Ricardo Reis, Partner da Deloitte. À entrada para a preparação e discussão do OE, a expetativa centrava-se sobre o tipo de medidas destinadas a restaurar a confiança dos investidores ou a melhorar as condições de acesso à habitação.
Afonso Arnaldo, Partner da Deloitte. E será o futuro mais risonho? A perspetiva é que não, já que aquilo que se antevê com o Orçamento do Estado para 2021 não põe fim a esta austeridade tributária, que a todos afeta.
Renato Carreira, Partner da Deloitte. A proposta de Orçamento não agrava a carga fiscal para 2021 mas também não a reduz, contendo ainda uma dose de incerteza muito significativa.
Luís Leon, Partner da Deloitte. O Governo anunciou uma redução das taxas de retenção na fonte de IRS aplicável a trabalhadores por conta de outrem e pensionistas. A retenção na fonte mensal é um mero adiantamento do IRS anual. Na verdade, esta medida antecipa liquidez aos contribuintes, não aumenta a liquidez dos contribuintes.
Luís Belo, Tax Leader da Deloitte. Poucas novidades fiscais e estímulos à economia. Eis o Orçamento do Estado 2021, que não deverá contribuir para um aspeto muito relevante no funcionamento da economia: a simplificação fiscal.
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