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CFO Survey: Autumn 2021

Ainda em alta, mas com novos desafios

O CFO survey 2021 Autumn edition mostra uma melhoria do sentimento empresarial em toda a Europa, com a maioria dos CFO portugueses a esperar um aumento das receitas e da margem bruta, e um aumento ou manutenção dos níveis de empregabilidade e CAPEX.

Olhando para o futuro, a incerteza permanece elevada, sendo as perspetivas económicas, a crescente regulamentação e a escassez de profissionais qualificados os três principais fatores que representam um risco significativo para as empresas.

Para prosperar, as empresas concentrar-se-ão na digitalização e expansão nos seus próprios mercados, com os CFOs portugueses a salientarem também a importância da redução de custos para se manterem competitivas e sobreviverem a estes tempos incertos.
 

Conclusões:

  • Em Portugal, tal como na Europa, as perspetivas têm melhorado: 70% dos CFOs inquiridos sentem-se mais otimistas quanto às perspetivas financeiras da sua empresa (face aos 52% na edição passada) e a percentagem de CFOs que ainda se sentem menos otimistas diminuiu de 13% para 10%. Os CFOs portugueses são os mais otimistas da Europa.
  • O sentimento positivo está também presente nas expetativas referentes às receitas e à margem bruta. Quatro em cada cinco CFOs esperam que suas receitas aumentem nos próximos 12 meses, e metade espera que suas margens brutas aumentem nos próximos 12 meses. Em relação à empregabilidade e ao CAPEX, as opiniões dividem-se: quase a mesma percentagem de CFOs considera que vão aumentar ou manter o mesmo nível de mão-de-obra/investimento. 41 % dos CFOs em Portugal espera aumentar o número de colaboradores nas suas empresas nos próximos 12 meses, enquanto 42 % espera que a sua força de trabalho permaneça igual. Quanto ao CAPEX, 45% dos CFOs espera que aumente, enquanto 50% acredita que não haverá mudanças.
  • Os CFO portugueses consideram que o nível global de incerteza financeira e económica externa que os seus negócios enfrentam continua elevado ou muito elevado (50% e 5%, respetivamente). Embora o nível de incerteza dos CFOs tenha diminuído ligeiramente em comparação com a edição anterior, é evidente que a incerteza financeira e económica continua a pesar.
  • Os CFOs portugueses identificaram as perspetivas económicas, a crescente regulamentação e a escassez de profissionais qualificados como os três principais fatores que ainda representam um risco significativo para as suas empresas e, apesar das perspetivas financeiras globais otimistas, continuam a acreditar que não é uma boa altura para assumir maiores riscos para o seu balanço.
  • Para os CFOs portugueses, a prioridade máxima é a digitalização (84%), seguida de crescimento nos mercados existentes e de redução de custos, de modo a que os seus negócios se mantenham competitivos e estejam melhor preparados para os desafios futuros.
  • 44% dos CFOs portugueses não têm qualquer plano específico para reduzir as emissões de carbono e apenas 14% planeiam atingir emissões líquidas zero. Para aqueles que estão comprometidos com a redução de carbono, apenas 4% dizem que já atingiram sua meta, enquanto 71% planeiam fazê-lo até 2030. Relativamente às ações que estão a tomar ou prestes a tomar, as mais relevantes são a redução das emissões internas através de mudanças incrementais, a redução das emissões na supply chain e o desenvolvimento de novos produtos e serviços amigos do ambiente. Os CFOs salientaram que as principais razões para tomar medidas ambientais são: melhorar a reputação, poupar custos e cumprir as regulações em vigor.

O presente estudo tem por base as respostas dos CFOs recolhidas durante o Outono de 2021, não refletindo a atual instabilidade geopolítica na região da Ucrânia e Europa de Leste.
 

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