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Global Life Sciences Outlook 2023

Conheça o mais recente estudo sobre as tendências de Life Sciences para 2023.

 

Inovar e colaborar para o futuro

 

A pandemia COVID-19 ampliou a importância dos avanços digitais à medida em que as empresas procuraram satisfazer a procura por novos testes, vacinas e tratamentos para combater a pandemia. No entanto, com a intensificação da concorrência, um cenário regulatório em mudança e a crescente procura por parte dos pacientes e dos prestadores de serviço de saúde, as empresas de Life Sciences enfrentam desafios significativos e necessitam de encontrar formas para de se diferenciarem e permanecer competitivas.

O Global Life Sciences Outlook 2023 explora sete tendências que devem moldar o sector. Num futuro próximo o foco permanecerá na adoção de tecnologias digitais, navegando em cenários regulatórios em mudança e na volatilidade do mercado e abordando as desigualdades no setor da saúde. Neste contexto, ao adotar as estratégias e competências corretas, as empresas de Life Sciences continuarão a proporcionar valor aos clientes, aos prestadores de serviço, e a outros stakeholders.

“O futuro próximo do sector de Life Sciences, assim como as áreas de foco das organizações do sector (farmacêuticas, biotech e medtech), continua a ser moldado pelos impactos introduzidos pela pandemia ao nível de toda a cadeia de valor na área da saúde. A manutenção de uma trajetória de crescimento exige um foco na inovação e na colaboração no sentido da criação de valor.”

Carlos Cruz, Partner e líder do setor de Life Sciences & Health Care da Deloitte.

Saiba mais sobre os principais desafios do setor de Life Sciences:

Embora tenha existido uma desaceleração nas atividades de M&A na última década, as empresas de Life Sciences estão prestes a testemunhar um aumento nos valores de operações de M&A em 2023 devido ao aumento da concorrência e à crescente procura por fármacos de múltiplas indicação.

Vacinas e tratamentos de próxima geração, como terapia genética celular, representam novos fluxos de receita para empresas de Life Sciences. Enquanto isso, espera-se que as empresas de MedTech alienem ativos não essenciais para melhorar seus perfis de crescimento, cirando oportunidades para adquirentes estratégicos.

 

Saiba mais sobre as tendências da evolução de portfólios e criação de valor
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De acordo com um estudo recente da Deloitte, o investimento em investigação e desenvolvimento (R&D) é considerada uma das principais prioridades de 91% das organizações de Life Sciences em 2023, e quase metade delas está otimista em relação às perspetivas do sector no curto prazo.

No entanto, o atual modelo de investigação e desenvolvimento (R&D), de elevado risco e custo, enfrenta desafios financeiros significativos. Para superar estes desafios e ter sucesso num mundo pós-pandémico, as empresas de Life Sciences necessitam de se focar na aceleração de programas de transformação digital, mudanças estratégicas e reorganização comercial.

 

Saiba mais sobre as tendências de investigação e desenvolvimento.
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Historicamente, a gestão da cadeia de abastecimento tem sido suportada em pressupostos estáticos, desenvolvendo previsões com base em cenários estáveis. Contudo, em caso de eventos imprevisíveis, como disrupções significativas nos canais de distribuição, essas previsões podem não ser adequadas.

Com volatilidade relacionada com pandemia global, turbulência geopolítica a afetar o transporte e logística e uma inflação nos níveis mais elevados das últimas quatro décadas, o sector de Life Sciences a nível global está a testemunhar uma mudança de perspetiva em relação às cadeias de abastecimento. Uma nova abordagem visa ampliar a flexibilidade, simplificar os processos de fabrico e aprimorar o rastreamento em tempo real. Segundo um estudo feito pela Fortune/Deloitte, 88% dos inquiridos mencionaram problemas na produção ou nas operações logísticas e capacidade logística reduzida como principais desafios. Para mitigar esses desafios, as empresas de Life Sciences estão a adotar soluções transformadoras que permitam um planeamento proativo de cenários e a mitigação de riscos.

 

Saiba mais sobre as tendências das operações logísticas
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Mudanças globais históricas, políticas de reembolso de produtos farmacêuticos e intensificação da concorrência forçaram a adaptação das empresas de Life Sciences, com a adoção de técnicas dinâmicas de determinação de preços, que flutuam com base em dados de tempo real, como os níveis de procura. As empresas farmacêuticas estão igualmente focadas no entendimento de doenças de “nicho", através da hiper-segmentação dos pacientes, por forma a garantir acesso equitativo aos tratamentos.

 

Saiba mais sobre as politicas de preços e reembolso.
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Desde a pandemia, 75% das pessoas no mundo inteiro experienciaram a realização de testes em casa, e as empresas estão cada vez mais capacitadas para aceder, interpretar e agir com base numa vasta quantidade de dados.

Com mais de 435.000 ensaios clínicos ativos em curso no mundo inteiro, e mais de dois milhões de dispositivos distribuídos em mais de 7.000 grupos de instrumentos, máquinas e software utilizados para fins médicos, podem ser gerados insights que auxiliarão as empresas de Life Sciences a progredir com foco no paciente. Isso implica a implementação de diagnósticos descentralizados e canais e soluções que liguem diretamente ao consumidor, reunindo informações dos pacientes no “mundo real”, e alcançando resultados ideais para os pacientes através de parcerias digitais.

 

Saiba mais sobre a centralidade no paciente.
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A pandemia levou muitas empresas de Life Sciences a digitalizar as suas operações praticamente da noite para o dia. As tecnologias e plataformas cloud permitiram às organizações que os seus colaboradores trabalhassem remotamente, colaborassem e partilhassem dados em redes de terceiros, bem como desenvolvessem algoritmos de inteligência artificial (AI) e machine learning (ML). Ao mesmo tempo, reduzindo custos, melhorando o tempo de descoberta e insight e recolhendo dados para melhorar processos de fabrico e operações logísticas.

A pandemia acelerou a aplicação de soluções digitais, como Software-as-a-Service, Inteligência Artificial (AI), Internet of Things (IoT), automação, blockchain, data lakes, wearables, AR/VR e terapêuticas digitais.

 

Saiba mais sobre a transformação digital.
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Existem desigualdades no sistema de saúde, incluindo preconceito inconsciente, falta de confiança, barreiras linguísticas, impedimentos ao acesso a terapias preventivas e dispositivos desenvolvidos para mudar vidas por parte de pessoas que deles necessitam. Estas desigualdades traduzem-se em custos para as organizações de Life Sciences em termos de perda de produtividade anual. As empresas de Life Sciences necessitam de desenvolver estratégias que coloquem a equidade em saúde no centro das suas operações de negócio e se estendam por toda a organização, ofertas, comunidade e ecossistema.

Os Deloitte Health Equity Institutes estabeleceram uma parceria com o Fórum Económico Mundial (WEF) para desenvolver a Rede Global de Equidade em Saúde (GHEN) para garantir a equidade em saúde ao nível das empresas. Como parte deste esforço, a Deloitte, em colaboração com 38 outras organizações assinaram o compromisso Zero Health Gaps do GHEN para adotar uma abordagem multidisciplinar para apoiar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), fornecer serviços de saúde acessíveis e de qualidade, pagar salários justos aos colaboradores e investir em ambientes de vida seguros.

 

Saiba mais sobre a equidade na saúde
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