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O Paciente Phygital do Futuro

Quais as tendências e o impacto da digitalização da saúde

O estudo Phygital Patient of the Future 2022 realizado pela Deloitte junto de 1.000 portugueses e mais 10.000 pacientes em 10 outros países europeus, mede o impacto da pandemia na digitalização da medicina e projeta o futuro da saúde.

 

A era da Saúde Digital
Como será o pós-COVID?

 

A pandemia COVID-19 forçou os prestadores de cuidados de saúde a uma transformação no modelo de prestação de cuidados. A digitalização na saúde tornou-se um elemento-chave durante a pandemia e testemunhámos muitos prestadores de cuidados de saúde a introduzir as mais recentes tecnologias e processos de digitalização para otimizar e melhorar a sua prestação.

Ferramentas de self-service ou monitorização remota de doentes atingiram um nível de adesão sem precedentes. Para muitos prestadores de cuidados de saúde esse período foi um teste à sua capacidade de rápida resposta a esta mudança.

Nenhum outro setor sentiu de forma tão intensa os efeitos negativos da pandemia como o da saúde. Essa pressão acabou por acelerar a adoção de novas tecnologias, quer por parte dos profissionais da área, como por parte dos pacientes, que entenderam as inúmeras vantagens da digitalização. O paciente phygital, para o qual traçámos um perfil, espera uma abordagem verdadeiramente integrada entre os serviços de saúde presenciais e online, e é com base nessa premissa que as instituições e profissionais devem alinhar as suas estratégias futuras.

 

Carlos Cruz, Partner e líder do setor de Life Sciences & Health Care da Deloitte

Apesar da crescente digitalização do setor da saúde, os pacientes portugueses continuam a privilegiar os diagnósticos e consultas presenciais.

  • 70% dos portugueses demonstra preferir consultas médicas presenciais, 67% não abdica de ser diagnosticado em pessoa;
  • Pacientes digitais são os que revelam maior preocupação com a saúde mental - 65% tenta ter tempo para relaxar ou viver uma vida sem stress para evitar problemas futuros.

O estudo define dois tipos de paciente pós pandemia baseado nos seus comportamentos de saúde e digitais: o Paciente Tradicional, utilizador ocasional de canais digitais – até 4 aplicações (49% da sociedade portuguesa) e o Paciente Phygital – utilizador frequente de soluções digitais, mas propenso a usar canais tradicionais (15% em Portugal).

Espera-se no entanto, que o número de Pacientes Tradicionais, evolua para Phygital, o Paciente no Futuro. Phygital mistura duas palavras - físico e digital, representando a convergência destas duas componentes. O estudo apresenta as principais características dos Pacientes Phygital, refletindo os seus padrões de comportamento, as necessidades específicas e barreiras no cuidado da sua saúde, representando assim uma orientação para os profissionais de saúde sobre o futuro do setor e para apoiar nas decisões de investimento para aproveitar todo o potencial da saúde digital.

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