O risco jurídico está no centro das atenções. As empresas, os seus conselhos de administração e os General Counsel (GC) enfrentam um ambiente de negócios exigente, onde a evolução de riscos legais pode levar a perdas financeiras e de reputação significativas.
No final de 2018, a Deloitte Legal realizou um inquérito aos General Counsel (GC) e advogados seniores de um grande número de empresas de vários sectores na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico para comparar os seus níveis de maturidade relativos ao risco.
Este ponto de vista considera aquilo que constitui um risco jurídico, como deve ser abordado e gerido, e por quem. Examina as medidas que estão a ser tomadas para lidar com a gestão de riscos jurídicos e apresenta a nossa visão sobre o que o futuro reserva relativamente à gestão desses riscos.
Os resultados reforçam a nossa visão de que, à medida que a função jurídica se transforma, também se transforma a maneira como ela contribui para a gestão de riscos da organização. Existe uma expetativa de que as equipas jurídicas façam mais para identificar, gerir e mitigar os riscos. No setor dos serviços financeiros, há um aumento do interesse regulatório, particularmente no que diz respeito à forma como o jurídico se integra no quadro mais amplo de gestão de riscos da organização. Estas pressões estão a levar as organizações a identificar e gerir de forma mais eficaz as sobreposições e lacunas entre o jurídico e as outras áreas do negócio.
À medida que as organizações se tornam cada vez mais maduras na identificação e gestão de riscos jurídicos, podemos esperar ver os riscos legais serem identificados separadamente e incluídos no Risk Management Framework. Esta mudança de abordagem permitirá que o departamento jurídico responda de forma mais eficaz às expetativas crescentes e contribua para uma vantagem competitiva, ao controlar os riscos legais que surgem nas operações da organização.