Uma mudança encorajadora nas prioridades do Chief Legal Officer (CLO) parece indicar uma evolução no foco do CLO, de uma abordagem reativa para uma proativa, de gestor para líder executivo. Para ter sucesso, um CLO pode procurar dominar e encontrar o equilíbrio certo entre as “quatro faces”: catalisador, estratega, guardião e operador.
O atual Chief Legal Officer (CLO) é multifacetado. Além de ser um estratega jurídico, o CLO de hoje também é um pensador estratégico e um executivo sénior, atuando num dos níveis mais altos e impactantes de uma organização. Numa pesquisa de 2023, 81% dos CLOs nos EUA e 66% dos CLOs a nível global reportaram diretamente ao CEO.
Mais de metade cumpre ainda outras funções corporativas: 78% são responsáveis pelo compliance, 51% são responsáveis pelo risco e mais de um terço são responsáveis pela ética (47%) e pelo risco (44%). Cada vez mais, os CLOs estão também a assumir áreas de responsabilidade não tradicionais, incluindo a cibersegurança e ESG/sustentabilidade.
Assim, à medida que o seu papel se amplia, os CLOs podem refletir sobre a melhor forma de direcionar o seu tempo e esforços para gerir um papel cada vez mais complexo e um conjunto cada vez mais diversificado de responsabilidades. Para terem sucesso, os CLOs podem dividir o seu tempo entre as “quatro faces”: catalisador, estratega, guardião e operador.
Nesta segunda edição de “The four faces of the Chief Legal Officer”, apresentamos uma atualização da primeira edição sobre as prioridades dos CLOs inquiridos, bem como sobre como os CLOs novos e experientes gastam atualmente o seu tempo e como gostariam de o gastar.
O papel do CLO continua a crescer em importância com uma influência crescente nos níveis mais altos de liderança. Para ser bem-sucedido nesta função, este deve aprender a navegar habilmente pelas quatro faces do CLO, concentrando a maior parte do seu tempo e esforço nas funções de catalisador e estratega.
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