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Proteger e assegurar o futuro da conectividade global

Cabos submarinos

Os sistemas de cabos submarinos transportam mais de 98%1 do tráfego global de dados. E a procura continua a crescer. Num mundo de constantes avanços tecnológicos, caraterizado por um panorama geopolítico em mudança, assegurar a segurança dos sistemas submarinos torna-se ainda mais crítico.

Conheça a importância destes sistemas, assim como os desafios que poderão vir a enfrentar no futuro, sobretudo, ao nível da segurança.

Estes cabos, instalados no fundo dos oceanos, transportam a maior parte do tráfego de internet e telecomunicações internacionais, incluindo chamadas telefónicas, e-mails, e transferências de dados.

No presente, existem mais de 1.4 milhões2 de quilómetros de cabos submarinos em funcionamento a nível global, com um valor de mercado expectável de 37.23 mil milhões de dólares até 20303.

O crescimento e constante aumento da procura por estas estruturas submarinas são impulsionados por vários setores, entre eles, o da tecnologia e o de media e entretenimento. Por um lado, gigantes da tecnologia investem significativamente em cabos privados, de modo a garantirem um desempenho robusto e a reduzirem a dependência de terceiros. Por outro lado, grandes criadores de conteúdo, como a Netflix e o YouTube, atualmente responsáveis por grande parte do tráfego fixo e móvel4, aumentam a procura por conetividade de alta velocidade.

Deste modo, é crucial acompanhar a necessidade de expansão e reforçar a melhoria e proteção dos sistemas.

Ao nível da arquitetura, vários pontos de vulnerabilidade podem ser identificados ao longo de uma rede de cabos submarinos, com diferentes probabilidades de atividade maliciosa:

  • mais elevada em terra/à superfície devido à maior exposição e facilidade de acesso á infraestrutura;
  • menos elevada (mas não impossível) à medida que o nível de profundidade aumenta, devido à complexidade técnica.

Como consequência, as múltiplas infraestruturas e componentes que constituem parte integrante de um sistema submarino - entre elas as Cable Landing Stations (CLS), os próprios cabos submarinos ou Branching Units (BU) - encontram-se sujeitas aos mais diversos ataques que visam o roubo e/ou a adulteração do tráfego.

Dos vários incidentes reportados que ocorrem em sistemas submarinos, aproximadamente metade encontram-se relacionados com atividades marítimas ou eventos geológicos. Por sua vez, a segunda metade diz respeito a eventos não especificados, indicando a potencial existência de atividade maliciosa intencional

À medida que o mundo experiencia uma escalada na tensão geopolítica, as tentativas de sniffing podem constituir uma das causas de atividade maliciosa de eventos não especificados. Estas tentativas têm como alvo a interceção e captura de pacotes de dados que atravessam redes submarinas.
 

Diversas medidas de proteção podem ser implementadas com vista a minimizar atividades maliciosas intencionais. Entre elas, encontram-se, por exemplo, a implementação de métodos de encriptação de dados, controlo de acessos, utilização de "decoys" de rede ou o emprego de cabos reforçados / blindados.


De modo a identificar ataques de sniffing, é fundamental ter um sistema de monitorização de redes robusto, preparado para identificar as mais leves, subtis e quase impercetíveis, disrupções de serviço.
 

Devido à importância e sensibilidade dos dados que transportam, os sistemas de cabos submarinos podem tornar-se alvo de atividades maliciosas. A Deloitte está ciente desta preocupação e procura ajudar as organizações do setor das telecomunicações a mitigarem riscos e reforçarem a proteção destas redes, cumprindo com as suas necessidades e com a regulação nos mercados em que operam.

Saiba mais sobre a nossa abordagem à proteção e garantia do funcionamento de sistemas de cabos submarinos aqui.
 

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