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Agenda de Negócios

Estratégias empresariais para o ambiente corporativo

Conheça os resultados, divididos em quatro volumes, da mais abrangente pesquisa realizada pela Deloitte no Brasil sobre iniciativas adotadas pelas organizações e percepções do empresariado brasileiro quanto ao ambiente de negócios

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A pesquisa “Agenda de Negócios”, a mais tradicional e abrangente conduzida pela Deloitte no Brasil, destaca os principais desafios e prioridades estratégicas do empresariado brasileiro para garantir a sustentabilidade dos negócios. Com a participação de 402 organizações, cujas receitas do último ano, somadas, representam aproximadamente 12% do PIB nacional, o levantamento aponta investimentos estratégicos como essenciais para manter a competitividade e impulsionar o crescimento.

Entre os focos desta agenda de investimentos estão inovação, diversificação de portfólio, estratégias para captação de recursos, adoção de tecnologias, qualificação profissional frente à transformação digital, ganhos de eficiência e avanços em práticas de sustentabilidade e clima – criando um cenário promissor para o futuro dos negócios.

Confira os insights da edição 2025 da pesquisa e baixe os relatórios para saber mais.

Principais insights

O potencial da inteligência artificial é imenso e, embora atualmente seu uso esteja concentrado em aplicações específicas, as empresas participantes não apenas sinalizam a tendência, mas também demonstram que existe um vasto horizonte para a expansão dessa tecnologia em diversas áreas de negócio.

  • O empresariado respondente entende que investimentos em capacitação e novos produtos são motores para o crescimento de seus negócios. Neste contexto, os resultados mostram que as empresas têm direcionado recursos para áreas relacionadas à inovação.
  • Nove em cada dez empresários participantes priorizam investimentos em qualificação e treinamento, sendo que 75% buscam focar em capacitação tecnológica.
  • Lançar novos produtos ou serviços é prioridade para 85% das empresas respondentes, enquanto um terço planeja atuar em novos setores ou atividades.
  • Sete em cada dez organizações afirmam investir em infraestrutura de TI, como softwares, hardwares, dados e redes.
  • Ampliar vendas é o principal desafio para oito em cada dez empresários participantes. Inovar na oferta de produtos ou serviços (70%) e em processos internos (66%) também se destaca.
  • Dois terços das empresas participantes esperam crescer acima da inflação até o encerramento deste ano, e metade prevê aumento nas contratações.
  • Há um potencial significativo para que a inteligência artificial se expanda para diversas áreas de negócios, à medida que passa a ser incorporada em tarefas mais complexas, como o monitoramento e a fiscalização de procedimentos, além do suporte na tomada de decisões estratégicas. Atualmente, seu uso ainda está concentrado em rotinas administrativas e no atendimento inicial ao consumidor – oito em cada dez empresas participantes já utilizam ao menos uma aplicação de IA ou GenAI em suas atividades.
  • Quase metade das organizações (49%) planeja incorporar IA em seus produtos ou serviços, sendo que 36% já implementaram a tecnologia ou estão em fase de testes.
  • Cinquenta e nove por cento das empresas se consideram em processo de desenvolvimento ou expansão de suas estratégias de digitalização, enquanto 14% afirmam estar em estágios avançados de maturidade digital.
  • Para aquelas que se reconhecem em algum estágio de digitalização, 91% apontam o aumento da produtividade como principal estímulo para investimentos nesta frente. Redução de despesas (69%), crescimento de receita (67%) e aprimoramento da experiência do consumidor (66%) também figuram entre os principais objetivos, demonstrando um alinhamento estratégico entre tecnologia e geração de valor.
  • Quarenta e cinco por cento das instituições participantes afirmam já possuir ou estar em processo de implementação de diretrizes formais de governança em IA.
  • Mais de oito em cada dez (86%) empresas pretendem manter ou ampliar os investimentos em computação em nuvem até o final deste ano – um movimento que tende a acelerar ainda mais a adoção de soluções baseadas em IA no ambiente corporativo.
  • O levantamento aponta que as organizações de setores que adotam inteligência artificial em mais atividades compartilham algumas características: se autoavaliam com nível avançado de maturidade digital, têm políticas mais estruturadas de governança em IA e realizam investimentos consistentes em cibersegurança e armazenamento em nuvem.
  • Das empresas respondentes, 64% adotam pelo menos uma prática de sustentabilidade e clima, percentual que chega a quase 90% entre aquelas com faturamento superior a R$ 1 bilhão, especialmente nos setores de infraestrutura e serviços financeiros.
  • Mais de sete em cada dez (72%) das participantes identificam oportunidades para expandir essas práticas, mas enfrentam desafios principalmente para mensurar os resultados dos investimentos, equilibrar os custos de implementação de algumas ações e definir quais medidas devem ser adotadas.
  • Já as empresas que ainda não investem em práticas de sustentabilidade e clima apontam como principais obstáculos, respectivamente, a inclusão do tema na agenda estratégica, a dificuldade em identificar projetos para implementação e o baixo engajamento das lideranças.
  • Cada setor também enfrenta desafios e oportunidades particulares: infraestrutura, manufatura, mineração e petróleo e gás concentram-se predominantemente no reaproveitamento de materiais e resíduos, ao passo que o agronegócio direciona seus esforços para iniciativas de captura de carbono.
  • Nos setores mais avançados em seus planos de transição energética, sobretudo aqueles que emitem gases do efeito estufa de forma direta, 67% das organizações já adotam ações concretas para esse fim. Já em segmentos como comércio, serviços, bens de consumo e máquinas e equipamentos, 35% das empresas têm iniciativas em andamento.
  • A inovação consolida-se como um dos pilares essenciais para o crescimento sustentável das organizações – segundo as participantes, a adoção de iniciativas de inovação gerou benefícios em relação à eficiência, competitividade e melhoria contínua na qualidade de seus produtos e serviços nos últimos três anos.
  • Embora seus benefícios sejam reconhecidos, a inovação ainda precisa ser incluída entre as prioridades estratégicas da maior parte das organizações: apenas duas em cada dez direcionam a esta agenda um nível de investimento considerado alto. Mesmo entre aquelas que atuam em estágios avançados ou exercem liderança em inovação, menos da metade (45%) afirma dar foco específico à inovação no orçamento, em grande parte devido à escassez de talentos qualificados, à falta de recursos financeiros e à resistência cultural.
  • Quase sete em cada dez empresas respondentes ainda se encontram em estágios iniciais ou intermediários de maturidade em inovação. Apenas 26% se classificam como avançadas ou líderes.
  • Maturidade digital e inovação avançam juntas; o progresso consistente depende da integração dessas duas dimensões, já que empresas que se posicionam como mais inovadoras tendem também a apresentar processos mais digitalizados, infraestrutura tecnológica mais estruturada e maior abertura para aplicar soluções baseadas em dados.

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