O último ano foi marcado por intensos debates e preparações para a etapa de transição da Reforma Tributária sobre o consumo. À medida que 2025 avança, as organizações que operam no Brasil se preparam para enfrentar desafios e aproveitar as oportunidades que surgem com a implementação das novas regras. Isso porque a fase de transição exigirá adaptação cuidadosa e estratégica para garantir a conformidade e a eficiência operacional das atividades tributárias, ao mesmo tempo em que as empresas deverão lidar com a coexistência de dois modelos tributários.

Nesta nova edição da pesquisa “Tax do Amanhã”, as organizações demonstram estar cada vez mais conscientes sobre a importância de realizar estudos detalhados sobre os impactos da Reforma, visando uma preparação estrutural, tecnológica, operacional e financeira robusta. Realizado com apoio institucional da Thomson Reuters, o levantamento contou com a participação de 147 empresas, de oito segmentos econômicos, sendo 46% delas com faturamento superior a R$ 2,5 bilhões em 2024 e 40% atuando em todas as regiões do País.

Acesse o relatório completo e confira as oportunidades e desafios que o ambiente da Reforma Tributária deve promover ao compliance tributário e fiscal das empresas.

Principais insights da pesquisa

• À medida que as empresas se aprofundam na análise da Reforma Tributária sobre o consumo, a preocupação com a fase de transição ganha força: 66% das participantes demonstram receio em relação à manutenção de dois modelos de tributação simultâneos até 2032.
• Custos imprevistos e a falta de profissionais qualificados também estão entre as principais preocupações das empresas. Mesmo assim, 33% das participantes ainda não realizaram estudos sobre os impactos da Reforma, que demandam uma preparação estrutural e financeira para as mudanças.
• Entre as organizações que pretendem se aprofundar no tema, mais de seis em cada dez planejam fazê-lo ainda em 2025, enquanto outras 35% aguardam a publicação de leis complementares. O apoio de especialistas do mercado e de consultorias externas se destaca como a principal estratégia, adotada por 85% dos respondentes.
• Mais de nove em cada dez empresas já automatizaram alguma operação fiscal ou tributária. Segundo os participantes, o custo para implementar novas tecnologias é um fator decisivo para investimentos em inovação nesse campo.
• A Inteligência Artificial é utilizada por 14% das organizações. Entre os principais casos de uso estão aqueles que promovem redução de tempo e ganhos de eficiência em atividades operacionais. Nesse sentido, há oportunidades para a ampliação da adoção dessa tecnologia nas atividades tributárias por um número maior de empresas.