A “Pesquisa global de outsourcing”, realizada pela da Deloitte, apresenta perspectivas de líderes empresariais sobre a terceirização de serviços. O estudo indica que a implementação de soluções avançadas que envolvem tecnologias emergentes é um dos métodos que o setor de outsourcing encontrou para inovar e, ao mesmo tempo, contribuir com o mercado, além de aprimorar a experiência e melhorar o desempenho em suas atividades frequentes.
Se a adoção dessas ferramentas tem um potencial importante e a expectativa das organizações é de reduzir custos, muitas delas projetam reinvestir parte da quantia economizada – aumentando os orçamentos dedicados a funções específicas e à transformação digital.
Entre as tendências apontadas para a prática de terceirização estão ainda a construção de parcerias e a elaboração de regimes de incentivos que motivem a inovação no setor.
A terceirização e a vantagem competitiva: a disruptura ganha espaço para a obtenção de vantagem competitiva, transformando a maneira como as empresas realizam suas operações no intuito de torná-las mais ágeis, eficientes e eficazes. Oitenta e quatro por cento dos entrevistados iniciaram discussões, conduziram pilotos ou implementaram pelo menos alguma solução disruptivas.
Organizações e a adoção de tecnologias no outsourcing: A grande maioria das organizações (93%) está considerando a possibilidade ou já adotou soluções em nuvem e 72% delas têm o mesmo ponto de vista em relação a processos de automação robótica (RPA). Setenta por cento dos entrevistados têm uma capacidade razoável ou avançada para implementar os sistemas em suas atividades.
Desafios na adoção de soluções disruptivas: migração de dados, requisitos de segurança, otimização e alteração de aplicativos são alguns dos desafios relacionados à implantação de tecnologia de nuvem. Resistência organizacional, processos altamente fragmentados e restrições regulatórias são também possíveis entraves para automatizar processos.
Seleção de prestadores de serviço: as principais conclusões estão relacionadas ao processo de seleção; 42% dos respondentes dedicam mais tempo à seleção de RFP ou à prestação de serviços e 39% usam processos de licitação competitiva. Esse cenário pode ser ocasionado devido à crescente maturidade das funções de gestão de compras e fornecedores nas organizações. Muitos clientes usam abordagens de fonte única nas seleções esperando que essa dinâmica seja mais rápida, mas isso resulta em taxas mais altas, níveis baixos de serviço e termos menos favoráveis.
Abordagem de planejamento estratégico: o levantamento ressalta também pontos de vista que envolvem a adoção uma abordagem mais estratégica e que permita planejar novas iniciativas de terceirização, sendo que 34% dos entrevistados visam aumentar o escopo de serviço; 30% pensam em transformar o processo em vez de simplesmente mudá-lo; 28% investem na integração e transição de serviços mais robustos e 27% usam consultores terceirizados.