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Inovação na indústria farmacêutica

Uma década de mudanças

Nos últimos dez anos, a indústria farmacêutica enfrentou diversas pressões que exigiram novas estratégias quanto à produtividade em pesquisa e ao desenvolvimento de biofarma. Mesmo dentro desse cenário, novos tratamentos e perspectivas terapêuticas estão mudando a maneira de gerenciar doenças – permitindo que o futuro da medicina seja pautado na participação, prevenção e personalização.

Uma década de declínio e transições

 

Empresas do setor de biofarma permanecem à frente do desenvolvimento de terapias inovadoras que têm o objetivo de melhorar a vida de pacientes. No entanto, o custo para manter o sistema de tratamento em andamento é o centro de discussões de investidores, fornecedores e pacientes.

O aumento de doenças crônicas requer a criação de novas terapias acessíveis ao público, por meio de avanços científicos e tecnológicos. Porém o setor encontra dificuldades em consequência de restrições ao acesso do mercado e preços, às mudanças nos padrões de procura e à contínua pressão em orçamentos de assistência médica.

Esses fatores acabam apresentando à indústria farmacêutica um ambiente econômico inconstante e impreciso, com entraves para impulsionar melhorias de produtividade.

Indústria farmacêutica precisa retomar a inovação

 

A décima edição da pesquisa global da Deloitte “Inovação na indústria farmacêutica” analisa os primeiros nove anos do setor e conclui que é necessária a transformação na produtividade de pesquisa e desenvolvimento, revertendo os declínios e a falta de crescimento em biofarma.

Principais conclusões das 12 maiores empresas biofarmacêuticas:

  • O retorno em pesquisa e desenvolvimento caiu para 1,8% – demonstrando uma queda de 0,1% em relação a 2018. O índice representa um declínio médio de 0,83% ao ano.
  • O custo de investimentos em medicamentos no mercado diminuiu de US$ 2.168 milhões em 2018 para US$ 1.981 em 2019.
  • Este ano, o pico médio previsto para vendas de ativos caiu, pela primeira vez, de US$ 400 milhões para US$ 376 milhões em 2019, ante US$ 407 milhões em 2018.

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento diminuíram constantemente desde 2010

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