O setor enfrenta um cenário desafiador, marcado por crescimento econômico modesto, taxas de juros em queda e mudanças no ambiente geopolítico e regulatório. Em 2025, os bancos terão a oportunidade de buscar um crescimento mais sustentável, equilibrando inovação e disciplina em suas operações.
Embora o alívio das pressões inflacionárias e a redução das taxas básicas sejam boas notícias, os líderes do setor continuam cautelosos. A incerteza sobre como essas condições afetarão a recuperação econômica e o comportamento dos mercados gera expectativas mistas entre os executivos. Ainda assim, muitos enxergam 2025 como um ano de ajustes necessários após um 2024 turbulento.
Globalmente, espera-se que bancos centrais, como o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra, promovam cortes graduais nas taxas de juros, buscando impulsionar o crescimento econômico. Já no Japão, o desafio será lidar com as consequências de um longo período de deflação. Apesar das diferenças regionais, a perspectiva é de um cenário monetário mais favorável, ainda que com algumas incertezas de curto prazo.
As instituições financeiras terão que superar obstáculos significativos para alcançar um crescimento sustentável em um ambiente macroeconômico desafiador. Para isso, os líderes do setor precisarão tomar decisões estratégicas e, muitas vezes, difíceis, buscando equilibrar eficiência e inovação.
O relatório “Perspectivas para a indústria bancária em 2025” explora essas questões em profundidade, abordando como os bancos podem maximizar receitas não oriundas de juros, aproveitar o potencial da inteligência artificial para modernizar processos e repensar estratégias de controle de custos em um ambiente cada vez mais dinâmico.