Avaliando o impacto da IA na gestão de riscos de terceiros (TPRM)

Neste recorte, que traz dados da amostra brasileira da Pesquisa Global de Gestão de Riscos de Terceiros 2025 (TPRM), são apresentadas as ações tomadas pelas organizações no uso da inteligência artificial para ampliar as capacidades de gestão de riscos de terceiros, permitindo alcançar vantagem competitiva sustentável. Com a participação de 338 empresas de diferentes países do mundo, esta edição apresenta uma análise comparativa entre os resultados globais e os do Brasil, considerando as perspectivas de 47 organizações brasileiras.

Ao aprimorar as capacidades de IA e IA generativa (GenAI), por meio de uma combinação entre investimentos em talentos, tecnologia e apoio de provedores externos criteriosamente selecionados, as organizações podem se tornar mais ágeis, econômicas e resilientes diante das crescentes complexidades e riscos de um ambiente externo em constante transformação. Contudo, a pesquisa evidencia uma diferença significativa entre a aspiração e a realidade no aproveitamento do potencial da IA e da GenAI para fortalecer a capacidade organizacional em TPRM.

Confira as principais conclusões e comparativos entre o ambiente de negócios brasileiro e global acessando o relatório.

Principais insights

• As organizações estão priorizando investimentos em IA para a gestão de riscos de terceiros, motivadas pela “relação custo-benefício por meio da eficiência de processos” e pela “capacidade de tomada de decisão relacionada a terceiros”, visando mitigar a crescente exposição financeira decorrente de incidentes com esses parceiros e alcançar maiores ganhos de eficiência.
• Quase metade dos respondentes globais (48%) acredita que os impactos financeiros de incidentes com terceiros podem ultrapassar US$ 50 milhões. No Brasil, além de estimarem uma exposição financeira menor, as organizações demonstram maior confiança no potencial da IA para mitigar esses riscos.
• Apesar do baixo nível atual de maturidade em IA, as lideranças desejam adotar rapidamente a automação inteligente de forma ampla nas capacidades de gestão de riscos de terceiros. No Brasil, existe maior otimismo quanto ao impacto na mitigação de riscos financeiros e maior percepção de maturidade no uso da tecnologia, em comparação ao cenário global.
• A combinação de soluções de serviços gerenciados com o fortalecimento das capacidades internas, viabilizada por investimentos contínuos em tecnologia, é vista como a abordagem preferida para concretizar a estratégia das organizações para o futuro da gestão de riscos de terceiros.