Adotar boas práticas de governança é imprescindível para que as empresas cresçam, especialmente no cenário econômico atual de contração de crédito nos mercados locais e internacionais, no qual as organizações têm sido desafiadas a seguirem evoluindo e se mostrando viáveis operacionalmente.
Pensando nesse cenário, o investimento em políticas de governança corporativa, se bem incorporadas, funcionam como um ímã para atrair novas oportunidades de crescimento, impactando na maneira como essas empresas são dirigidas e incentivadas, e nas relações entre sócios, diretores e conselhos administrativos. Confira abaixo alguns exemplos de estratégias de governança.
As empresas que implementam os princípios de governança e, consequentemente, oferecem mais confiança ao mercado, podem ter vantagens na conquista por investidores e fontes de financiamento.
No artigo publicado pela revista Exame, o professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Martins Pereira, explica como uma boa estrutura de governança pode acelerar e facilitar o acesso a novas e mais baratas fontes de financiamentos. Ele afirma que “ao criar confiança entre a organização e o mercado, o mesmo retribui, atribuindo maior valor à organização, que passa a [...] ser mais atraente a recursos financeiros e não financeiros. Caso a empresa considere atrair um fundo de private equity ou acessar recursos no mercado de capitais, por exemplo, uma boa estrutura de Governança Corporativa acelera e facilita tal iniciativa”.
O Private Equity (PE), mencionado pelo professor, é um tipo de investimento privado que pode ser uma excelente oportunidade para pequenas e médias empresas ou organizações que buscam novas formas de crescimento e que não são negociadas na bolsa de valores. Na prática, o PE fornece capital para que as empresas, inclusive familiares e startups, conquistem novos objetivos estratégicos, façam aquisições ou implementem novas mudanças estruturais – mas, para isso, o investidor precisa confiar e acreditar no negócio.
Esse tipo de aporte é feito junto a investidores particulares ou institucionais, os quais podem adquirir cotas de participação nas empresas, assumindo funções de gestão e tornando-se sócio da organização – isso nos leva a mais um argumento em prol de práticas eficientes de governança, já que elas permitem que a gestão seja descentralizada e com papéis bem definidos, qualificando a tomada de decisão e oferecendo mais confiança para o responsável pelo aporte.
No entanto, a jornada para que a empresa atinja um nível de governança interessante aos investidores não é simples. Por isso, a atuação de uma auditoria pode ser fundamental nesse processo.
Auditores são capazes de auxiliar em todas as etapas para que a empresa esteja pronta para um investimento de private equity – suas atuações permitem:
Esse apoio resolve questões de organizações que não possuem conhecimento sobre quais ativos e passivos devem ser demonstrados ou que têm dificuldade em produzir relatórios externos.
Otimizar o processo de governança com o auxílio de uma auditoria é ainda mais importante diante do panorama atual, em que os fundos de PE têm diminuído sua atuação no Brasil. Segundo o estudo “Brazilian Private Equity Outlook”, feito pelo Insper e pela gestora Spectra, o número passou de 59, em 2012, para 29, em 2022.
Para os gestores de empresas que não possuem capital aberto e que estão interessados em trilhar o caminho do investimento privado, vale, primeiramente, questionar em qual perfil sua empresa se encaixa – seja uma organização familiar em busca de um salto de crescimento, uma startup que precisa de novos impulsos para expandir, ou qualquer outra opção entre elas. Em seguida, é preciso avaliar as medidas necessárias para a preparação na atração de novas fontes de investimentos – e a política de governança pode ser a primeira delas.
Diante das possibilidades e dos desafios do processo, contar com uma equipe multidisciplinar de auditoria pode ser a opção mais segura, usufruindo de seu conjunto de soluções personalizadas. Dessa maneira, todo o processo – desde os insights de mercado até a consultoria financeira e a gestão de risco – é feito de maneira customizada, possibilitando que a organização percorra por essa jornada até o investimento de private equity de forma mais rápida e eficiente.