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Pesquisa IBRI/Deloitte 2024

O protagonismo estratégico do RI: Como a comunicação, as novas regulações de ESG e a inteligência artificial podem influenciar o valor das empresas

Deloitte e IBRI apresentam os resultados da mais abrangente pesquisa sobre o mercado de capitais brasileiro e as Relações com Investidores

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A área de Relações com Investidores (RI) passa por transformações. Das novas regulações para padronização dos relatórios de sustentabilidade e ESG (sigla traduzida como ambiental, social e governança), à inserção de tecnologias, como inteligência artificial, nas atividades e na comunicação com os stakeholders, os profissionais da área se deparam com desafios e oportunidades que devem moldar o futuro das organizações.

As alterações nos relatórios de sustentabilidade e ESG, por exemplo, estimulam as empresas a pensar em como divulgar seus compromissos estratégicos sobre esses temas, por meio da adoção de padrões globais de reporte financeiro, que visam mitigar práticas de greenwashing e outros riscos relacionados. Este é apenas um dos insights da edição 2024 da pesquisa “O protagonismo estratégico do RI: Como a comunicação, as novas regulações de ESG e a inteligência artificial podem influenciar o valor das empresas”, realizada pelo 17º ano consecutivo por Deloitte e IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).

Principais insights
 
 
  • As novas regulações trazem uma padronização essencial para que as organizações sigam em direção à conformidade nas pautas ESG e de sustentabilidade e, embora a adaptação aos novos modelos de divulgação ao mercado se torne obrigatória apenas em 2026, mais da metade das empresas participantes da pesquisa pretende se adequar às mudanças antecipadamente. Contudo, alguns desafios devem acompanhar essa transição, como custos associados, identificação das métricas relevantes e como conectar os relatórios de sustentabilidade e ESG aos financeiros.
  • A integração de processos tecnológicos e as novas regulações e formas de comunicação ampliam as exigências com relação ao conhecimento multidisciplinar esperado do profissional de Relações com Investidores. Neste sentido, 83% das organizações acreditam que a inteligência artificial (IA) pode auxiliar nas demandas desse profissional, como na automação de relatórios, na análise de dados mais sofisticados e nos novos formatos de comunicação com investidores. Atualmente, 17% das empresas já utilizam IA nas rotinas da área de RI e outras 35% pretendem adotá-la no próximo ano.
  • Embora as empresas ainda priorizem os canais tradicionais de comunicação, como teleconferências, websites de RI e eventos presenciais, 84% delas reconhecem a importância das mídias sociais como fonte relevante de informação aos investidores Pessoa Física (PF). Isso sinaliza a necessidade de uma mudança estratégica na forma de comunicação com este perfil de investidor, que tem ganhado cada vez mais relevância e impactado significativamente no valuation das organizações.
  • Mais da metade das organizações participantes da pesquisa concorda que a popularização dos influenciadores digitais financeiros (finfluencers) está associada ao aumento dos investidores PF no mercado financeiro. Ainda que 37% delas entendam a popularização dos finfluencers como algo positivo, 82% acreditam que regulações mais rígidas devem mediar essa relação.

Histórico da pesquisa IBRI/Deloitte

 

Pelo 17º ano consecutivo, Deloitte e IBRI se reúnem para realizar, em conjunto, o mais relevante levantamento sobre os temas relacionados a Relações com Investidores. Confira o histórico e as edições anteriores do estudo.

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