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Pesquisa IBRI/Deloitte 2025

Evolução nas Relações com Investidores: Normas regulatórias e tecnologias emergentes impulsionam o papel do RI

Deloitte e IBRI apresentam os resultados da mais abrangente pesquisa sobre o mercado de capitais brasileiro e as relações com investidores

Pesquisa IBRI/Deloitte 2025

Acesse os resultados

As novas regulamentações para padronização dos relatórios financeiros e de sustentabilidade e clima das organizações, além da adoção das normas internacionais definidas pelo ISSB (International Sustainability Standards Board), por meio das IFRS S1 e S2, estão impulsionando avanços significativos na conformidade regulatória das empresas que atuam no Brasil. Essas mudanças reforçam o compromisso das organizações com temas estratégicos, ao mesmo tempo em que ajudam a mitigar práticas de greenwashing e outros riscos relacionados.

Além das regulamentações, o mercado de Relações com Investidores (RI) passa por outras transformações significativas: desde a incorporação de tecnologias nas atividades do setor até as novas formas de comunicação com os stakeholders – alterações que exigem adaptações diretas e indiretas nas operações e estruturas das empresas, garantindo que atendam às novas demandas e, paralelamente, continuem avançando rumo ao futuro da área. Esses insights integram a edição de 2025 da pesquisa “Evolução nas Relações com Investidores: Normas regulatórias e tecnologias emergentes impulsionam o papel do RI”, realizada pelo 18º ano consecutivo por Deloitte e IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores). Acesse o relatório completo para saber mais.

Principais insights

  • Quase metade das empresas participantes indica que a adaptação às normas de sustentabilidade e clima IFRS S1 e S2 é o principal desafio para seus negócios, impactando, em níveis de médio a alto, 84% das organizações envolvidas. Ainda assim, mais de seis em cada dez empresas planejam se adequar às normas apenas em 2026 – ano em que a integração dos relatórios financeiros e de sustentabilidade se tornará obrigatória.
  • Para cumprir as normas  de sustentabilidade e clima IFRS S1 e S2, 60% das empresas pretendem contratar serviços de consultoria especializada, enquanto mais da metade delas planeja treinar seus executivos e profissionais responsáveis pelo reporte e pela conformidade.
  • Entre as iniciativas ESG mais adotadas, a criação de métricas é mencionada por mais da metade das empresas participantes. Embora seja um passo significativo, outras iniciativas precisam avançar para que o tema ESG se integre cada vez mais à estratégia corporativa. Além disso, a vinculação dos indicadores à remuneração dos executivos – adotada por 31% das empresas – também se apresenta como uma estratégia para reforçar os objetivos de sustentabilidade junto às lideranças.
  • Como resposta ao desafio de integrar tecnologia às atividades de RI, 62% das empresas já utilizam ou planejam adotar inteligência artificial em suas operações até 2026 – mais de oito em cada dez respondentes já realizaram algum tipo de treinamento sobre o tema.
  • Mais da metade das lideranças de RI (53%) também coordena áreas como finanças e controladoria. Essa atuação multidisciplinar amplifica o desafio de adaptar a área de RI às novas demandas, mas, por outro lado, pode facilitar o processo de conexão entre relatórios financeiros e de sustentabilidade.
  • Entre as empresas participantes, 32% destacam que explorar novas formas de comunicação com investidores é uma prioridade, assim como adotar uma abordagem inovadora, disruptiva e diferenciada no relacionamento com o mercado é um dos principais desafios à área. No entanto, os meios de comunicação comumente utilizados pelas organizações ainda são os tradicionais, como sites corporativos, Investor Day e e-mails.

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