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Muitos CIOs enfrentam uma lacuna significativa entre o estado atual e o desejado de seus recursos de inovação. De acordo com um estudo realizado pelo programa CIO Transition Lab, da Deloitte global, a maioria dos líderes de tecnologia (59%) almejam alto e afirmam que seu objetivo é ter os principais recursos de inovação no futuro. No entanto, ainda existe um longo caminho a ser percorrido: quando solicitados a avaliar sua capacidade de inovação atual, 25% alegam que as capacidades de inovação de suas organizações são inexistentes e 41% dizem que estão atualmente desenvolvendo essas capacidades. Apenas 11% avaliaram suas atuais capacidades de inovação
como excelentes ou líderes.
Existem algumas razões para a lacuna entre as capacidades de inovação atuais e ideais.
Quer os líderes de tecnologia estejam impulsionando, apoiando ou possibilitando a inovação, é importante ajudar suas organizações a criar uma forte capacidade de transformação. Isso normalmente exige que eles desenvolvam uma mentalidade de portfólio, participem do processo de inovação de ponta a ponta – da concepção à atualização – e adotem a abordagem do ecossistema de inovação.
Como quase todas as inovações hoje em dia têm como base a tecnologia, é importante que os CIOs habilitem ou dirijam esse esforço. De acordo com a CIO Survey, menos de um quarto dos líderes em tecnologia (24%) está envolvido na detecção do mercado e na pesquisa de soluções ativadas por tecnologia; metade está explorando ativamente maneiras de integrar essas tecnologias em seus ambientes e apenas um pouco mais de um quarto (26%) está envolvido na experimentação e no dimensionamento dessas soluções.
O fato é que poucos líderes de tecnologia implementaram um processo sistemático de inovação de TI dentro da organização. Em vez disso, muitos têm buscado a inovação por impulso, se interessando por tecnologias emergentes sem considerar os casos de uso e a escalabilidade, distribuindo investimentos por várias startups sem uma estratégia definida, ou confiando demais no ecossistema tradicional de parceiros e fornecedores para obter orientação.
Um processo sistemático de inovação permite que as equipes explorem e experimentem rapidamente diversas possibilidades. Este processo pode ser projetado de várias maneiras, dependendo do contexto da empresa e de problemas específicos que precisam ser resolvidos.
Quando abordados de maneira estratégica, os ecossistemas que incluem parceiros de negócios internos e externos ajudam a reduzir riscos e acelerar a inovação. Ao comparar opções, considere os parceiros com base no tipo de inovação. Considere também se a propriedade intelectual precisará de proteção, quem deve ter controle operacional do projeto, a disponibilidade de talentos e recursos financeiros, o cronograma, entre outros fatores.
Para alavancar o ecossistema com sucesso, as empresas devem se engajar ativamente com ele por meio da exploração e gerenciamento de relacionamentos, além de pesquisas de soluções específicas. Isso significa que uma empresa não pode simplesmente transmitir seu interesse em trabalhar com o ecossistema – ela deve se tornar um parceiro contribuinte com o qual outros membros desejam colaborar.
Em um mundo onde novas tecnologias surgem todos os dias, os desafios enfrentados pelos CIOs se renovam com a mesma frequência. A necessidade de inovação é tão forte que muitas empresas acabam inovando por impulso – muitas vezes, sem um objetivo definido. Cabe aos líderes de tecnologia estar sempre à frente das tendências tecnológicas disruptivas, buscar o alinhamento da tecnologia à estratégia de negócios da empresa e trabalhar junto aos outros líderes para quebrar as barreiras culturais que prejudicam a implantação de novas tecnologias. Dentro de um novo perfil do CIO, seu papel principal é fazer as organizações entenderem que a inovação é um caminho sem volta.
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