Embora pesquisas demonstrem que empresas com conselhos corporativos mais diversificados tendem a ter um melhor desempenho financeiro, o que permanece em questão, no entanto, é o seguinte: com as mulheres ainda sub-representadas a nível mundial, por que as organizações e os investidores não estão atuando mais para concretizar os benefícios que a diversidade traz para as organizações?
Ao longo dos anos, os esforços contínuos de uma vasta gama de stakeholders produziram, de fato, alguns resultados positivos para alcançar a igualdade de gênero: desde 2022, o número de mulheres nos conselhos corporativos aumentou 3,6% e o prazo para alcançar a equiparação caiu sete anos. Apesar disso, o progresso não tem ocorrido no ritmo adequado.
A oitava edição do estudo “Mulheres no conselho” aprofunda a questão, com foco no que precisa ser feito para melhorar esse número.
O número de mulheres CEOs no Brasil dobrou, passando de apenas 1% em 2021 para 2% em 2023. Este crescimento mostrado no relatório reflete como um conjunto de intenções e passos estão redefinindo a diversidade, a equidade e a cultura de inclusão. Cada vez mais mulheres estão presentes no estrato social da liderança corporativa e nos níveis de tomada de decisão, melhorando a representatividade em todas as organizações.