Introdução
Nos negócios, nada acontece sem risco. O desafio é que o cenário de risco está em constante mudança. As empresas estão frequentemente em um estado de transformação, os regulamentos e as normas continuam a evoluir e novas formas de riscos externos estão sempre surgindo em um jogo aparentemente interminável de "gato e rato". Para se manter à frente, as organizações estão investindo cada vez mais na detecção preditiva de riscos – no entanto, muitas ainda estão no início dessa jornada e não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças. Para impulsionar a estabilidade e o sucesso em meio a condições de negócios dinâmicas e muitas vezes imprevisíveis, os controles internos desempenham um papel crítico.
Na verdade, os controles sempre desempenharam um papel significativo na gestão de riscos: são os processos pelos quais as organizações “realizam tarefas” enquanto protegem seus ativos, operações, reputação e recursos contra vulnerabilidades.
Agora, é fundamental que as organizações tornem seus controles inteligentes: criando e mantendo um ambiente de controle que forneça gerenciamento de risco contínuo, flexível e abrangente para preparar a organização para o futuro. É essencial que os controles permitam que as organizações operem de forma eficaz, eficiente e com grande agilidade em resposta às mudanças.
A pesquisa de benchmarking global da Deloitte sobre o Futuro dos Controles, contém insights de mais de 500 organizações de diversos setores e mais de 30 países, descreve comportamentos, melhores práticas e ecossistemas de tecnologia, representando a visão dos controles internos em todo o mundo.
O “Control Intelligent Index” (CI) da Deloitte é composto por cinco elementos principais:
Com base na combinação desses fatores, um Índice de IC é estabelecido, refletindo a maturidade geral em todo o ambiente de controle de uma organização. A pesquisa mostra uma correlação clara entre as organizações com controles inteligentes e um alto índice de CI.
Utilizando o índice de forma eficaz, as organizações podem obter informações valiosas, definir metas de melhoria realistas e implementar iniciativas direcionadas para aprimorar seus níveis de maturidade. Isto, por sua vez, ajudará a impulsionar a excelência organizacional, melhorar o desempenho e aumentar a competitividade.
Os dados da pesquisa de benchmarking sobre o “Futuro dos controles” da Deloitte mostram como as organizações com controles inteligentes estão conduzindo uma jornada ousada e digitalmente habilitada e permitindo o crescimento enquanto protegem o valor. Todos eles seguem cinco princípios comuns fundamentais e apoiam os 10 temas-chave derivados dos dados da pesquisa. Esses princípios e temas transcendem amplamente os setores da indústria (sejam eles altamente ou menos regulamentados), a receita e o tamanho das organizações, destacando caminhos comuns para maior resiliência e sucesso.
Como sua organização pode ter controles inteligentes para estar preparada para o futuro?
A jornada do Futuro dos Controles variará de organização para organização conforme mencionado anteriormente. No entanto, independentemente do nível de maturidade e de transformação necessária, começa pela compreensão de quais princípios precisam de ser melhorados e como alinhar os seus controles a cada um deles.
Entender como sua organização pode aproveitar de forma eficaz a tecnologia para aumentar a eficiência, reduzir erros e alcançar esses princípios e considerar a digitalização em todas as fases do ciclo de vida dos controles.
Tornar o ambiente de “controle inteligente” é mais do que apenas definir estratégias de controle, avaliar estruturas de risco e considerar como um projeto: “concluído uma vez e pronto”. O Futuro dos Controles representa uma jornada contínua, que incorpora os princípios e temas anteriormente mencionados no dia a dia, nas abordagens da liderança e no DNA organizacional.
Ao tomar as medidas certas para agir, as organizações se beneficiam de uma estrutura de controles flexível que as fortalecem e as protegem hoje e impulsiona a resiliência e o sucesso no futuro.