As constantes transformações do ambiente digital consolidam a cibersegurança como prioridade nas estratégias de negócio – e sua relevância vai muito além da proteção de dados internos, impactando diretamente a reputação e a sustentabilidade das empresas. A pesquisa “O futuro do ecossistema de cibersegurança”, realizada pela Deloitte Brasil com 55 organizações, revela uma crescente conscientização sobre a importância da cibersegurança como ativo estratégico e aponta os principais desafios enfrentados pelas empresas na gestão de riscos, na capacitação de profissionais e no aproveitamento dos benefícios do ecossistema de segurança da informação.
- Esse reconhecimento estratégico é evidenciado pelo fato de que, em 57% das empresas, o tema já é disseminado em todas as áreas, e 85% dos entrevistados acreditam que a alta administração está totalmente comprometida com a segurança cibernética. No entanto, quase metade das participantes ainda não possui um membro responsável pela segurança da informação no conselho, o que demonstra a necessidade de elevar o tema para os mais altos níveis de tomada de decisão.
- Diante das inovações constantes do mercado, investir em cibersegurança torna-se fundamental para mitigar riscos e potencializar os benefícios desse ecossistema. Contudo, entre as principais barreiras apontadas pelas empresas, destacam-se o gerenciamento de riscos de terceiros (55%), a garantia da continuidade dos negócios e recuperação de desastres após ataques (43%), além do suporte do C-Level/conselho, da contratação de profissionais qualificados e da realização de treinamentos efetivos em cibersegurança, mencionados por 40% das organizações.
- A falta de compreensão sobre estruturas e gestão de riscos cibernéticos aumenta a vulnerabilidade a ataques, trazendo riscos de vazamento de dados e interrupções nas operações. Apesar de mais de 70% das empresas possuírem planos de resposta a incidentes, 33% não realizam testes regulares, o que pode comprometer a eficiência dessas respostas, causando impactos financeiros, legais e reputacionais. Por outro lado, planos testados regularmente estimulam uma cultura de proatividade e responsabilidade, preparando toda a organização para possíveis incidentes – e essa cultura precisa ser incentivada pelos níveis estratégicos.
Confira esses e outros dados no relatório completo e veja como as organizações estão se posicionando diante do desafio de construir uma cultura sólida de cibersegurança.