Em um cenário de constantes mudanças, as organizações estão revisando suas estratégias para os próximos anos, ao mesmo tempo em que aguardam definições externas que podem trazer novos componentes para seus planos, a qualquer momento.
Por Maria Dantas, diretora de Consultoria em Capital Humano na Deloitte
A cultura organizacional define como a organização funciona na prática, independente de um organograma ou da declaração de missão, visão e valores da empresa. As decisões tomadas no dia a dia mostram para as pessoas como funciona a organização. Os comportamentos que são encorajados e reconhecidos, mostram o que é valorizado e tolerado.
Para entender qual cultura organizacional temos e qual precisamos ter, em linha com as aspirações do negócio, para que os objetivos sejam alcançados, é necessário realizar um diagnóstico de cultura, onde líderes são ouvidos – e empregados também. Este trabalho é feito por meio de análise de insumos existentes, entrevistas, pesquisa online e grupos focais. A partir do entendimento da cultura atual e a desejada, são definidos os comportamentos, que são fundamentais para o alcance dos objetivos estratégicos e as ações necessárias (que compõem um Roadmap de Cultura).
Algumas lições aprendidas servem de insights para as organizações que estão começando esse processo de evolução cultural:
Os processos de transformação de cultura são jornadas de longo prazo, geralmente de 3 a 5 anos. Porém, resultados já podem ser vistos no 1º ano, com pequenas ações que geram grandes resultados e mudanças comportamentais. Cada organização precisa de uma solução personalizada. Algumas constroem esta estratégia e ações com as lideranças, outras optam por um modelo de co-criação com um público mais amplo. É possível e é essencial gerenciar a cultura organizacional. Cultura é estratégia.
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