Diante de um cenário global complexo devido à crise climática, instabilidade geopolítica, volatilidade econômica, dinamicidade do mercado e desenvolvimento tecnológico acelerado, urge a necessidade de reinventar os projetos de capital intensivo para que sejam capazes de resistir, recuperar e aprender com eventos disruptivos e mudanças constantes de forma rápida e eficaz.
Neste contexto incerto, adaptabilidade e resiliência deixam de ser opcionais e se tornam um requisito para o futuro de projetos do setor. Para os organizações, não se trata apenas de desenvolver resiliência, mas de também de se fortalecerem na adversidade.
Isso envolve estratégias de antecipação aos eventos, perpassa a resposta ao evento em curso e formas de aprender rapidamente paraencontrar formas de lidar com o pós-evento.
É esperado que a frequência e a gravidade das mudanças climáticas aumentem, portanto, torna-se crucial elevar a capacidade de enfrentamento aos eventos, o que exige uma abordagem holística que combine a identificação de capacidades e recursos, estratégias robustas de gestão de riscos, utilização de materiais resistentes projetados para enfrentar eventos extremos, contratos resilientes que sejam adaptáveis à mudanças, colaboração entre diferentes atores para recuperação mútua, necessidade de desenvolvimento de tecnologias verdes e adoção de tecnologias a fim adaptar as sociedades às mudanças climáticas.