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87% dos líderes no Brasil esperam aumentar ou manter investimentos em IA, segundo estudo da Deloitte

  • Alto interesse em ampliar investimentos nesta tecnologia, no início ou meio deste ano, é o destaque da 4ª edição do relatório “State of GenAI” da Deloitte;  
  • 84% dos entrevistados no Brasil acreditam que 30% ou menos de seus investimentos em GenAI serão totalmente implementados nos próximos três a seis meses; 
  • 61% dos entrevistados no Brasil relatam que suas aplicações de IA mais avançadas já atendem ou excedem a expectativa de ROI. 

Na 4ª edição do estudo trimestral “The State of Generative AI in the Enterprise”, realizado pela Deloitte, organização com o portfólio profissional mais diversificado do mundo, 87% dos líderes entrevistados no Brasil revelaram expectativa de aumentar ou manter os investimentos em Inteligência Artificial em suas empresas neste início de ano ou em meados de 2025. Globalmente, 78% se expressaram da mesma forma.  

“As grandes organizações estão acomodando a tecnologia, aprendendo com ela, customizando-a e planejando maiores investimentos, dados os resultados expressivos. A busca não é apenas por eficiência operacional, mas por competitividade e inovação. Estamos vicenciando uma revolução nos modelos de negócio e de operação, com expectativa de impactos significativos no EBITDA para os próximos anos”, frisa Jefferson Denti, Chief Disruption Officer da Deloitte e líder do Deloitte AI Institute no Brasil

Oito em cada dez (84%) líderes entrevistados no Brasil acreditam que 30% ou menos das iniciativas GenAI implementadas ou testadas em suas empresas devem ser totalmente operacionalizadas nos próximos três a seis meses. A  média global é de sete em cada dez (69%) nesta questão.    

O elevado interesse pela tecnologia disruptiva é a tônica da 4ª edição do State of GenAI, lançada pela Deloitte no Fórum Econômico Mundial em Davos, no dia 25 de janeiro, na Suíça. Nesta ocasião, foram entrevistados 2.773 executivos C-level de grandes empresas e indústrias, em 14 países.  O Brasil contribuiu com 115 respondentes. Os dados foram obtidos entre julho e setembro do ano passado. 

“O estudo reafirma que a velocidade de implementação e escala de GenAI não acompanham a evolução da tecnologia, o que requer muita atenção às tendências e decisões tecnológicas, adaptações organizacionais, aquisição e reaquisição de talentos e business cases relevantes”, reforça Jefferson Denti.  

Segundo 61% dos entrevistados brasileiros, as aplicações mais avançadas de GenAI implementadas em suas empresas já atendem ou superam as expectativas de retorno do investimento. A média global é de 74% sobre o mesmo tema. 

De acordo com as respostas dos líderes enytrevistados, as funções de segurança cibernética e de tecnologia da informação estão liderando o caminho em termos de expansão bem-sucedida desta inovação em todo o mundo. 

MAIS DADOS DO BRASIL 

No Brasil, as entrevistas capturaram dados sobre a confiança na nova tecnologia. Cerca de 33% dos consultados avaliam que a GenAI transformará substancialmente a sua organização após 3 anos de sua implementação. 

“Os executivos esperam resultados relevantes e no curto prazo com o emprego da GenAI. Entretanto, os programas demandam governança para evitar ruídos, riscos e investimentos desnecessários. A Deloitte possui o TrustworthyAI, framework com seis temas para orientar a governança de IA, como segurança, privacidade, explicabilidade, responsabilidade, transparência e robustez”, enfatiza Jefferson Denti. 

O estudo também analisou quais avanços/melhorias na tecnologia de IA generativa estão no radar de investimento dos líderes entrevistados no Brasil.

Veja a lista abaixo. 

DETALHES DA METODOLOGIA

O estudo State of GenAI entrevistou executivos C-level de grandes empresas e indústrias nos Estados Unidos, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Espanha, Holanda, Japão, Índia e Austrália. Todos os líderes têm uma ou mais implementações funcionais de IA em uso diário, pilotos da nova tecnologia a explorar e estão em posição final de tomada de decisão sobre contratar ou gerir a inovação disruptiva.            Os respondentes têm correlação direta com a estratégia de ciência de dados, aportes financeiros, condução da integração e utilização da ferramenta e mensuração do valor agregado.  

Jeffrey Group
Assessoria de imprensa
deloitte@jeffreygroup.com