A rápida adoção de novas tecnologias pelos consumidores – em rede de banda larga, computação e armazenamento pela nuvem, tecnologia de sensores –provoca mudanças fundamentais no mercado. A noção de valor está migrando de produtos em si para os dados e insights que eles são capazes de gerar. Para otimizar a produção por meio de automação, os líderes industriais devem buscar novas formas de utilizar tecnologias emergentes.
À medida que a tecnologia da Internet das Coisas (IoT) se torna onipresente, as empresas B2B precisam repensar seus produtos e serviços para continuar prosperando na era da Indústria 4.0, sob o risco de se tornarem obsoletas frente a concorrentes com agilidade digital. Essa transição pode representar uma oportunidade vantajosa. Mesmo cientes dessas condições, muitos líderes têm dificuldade de se ajustar ao novo paradigma.
A pesquisa global da Deloitte “Transformação digital na indústria” entrevistou 2 mil líderes C-level globais para entender os três principais desafios na mudança de estratégia para atender às demandas da Indústria 4.0 – entre eles estão a falta de visão, muitas opções tecnológicas e os silos organizacionais e geográficos.
As transições da Indústria 4.0 possibilitaram inúmeras aplicações com base em IoT no espaço industrial. Do planejamento de estoque à manutenção preditiva, a Internet Industrial das Coisas (IIoT) pode melhorar drasticamente a eficiência operacional e de capital em ecossistemas inteiros.
Para criar valor em todo o ciclo de vida do cliente, uma organização deve reorientar seus modelos de negócios de um modelo linear para um que esteja sempre ativo. Nos modelos industriais digitais, as equipes de serviços podem rastrear remotamente o uso e o desempenho de clientes, caso haja um problema e resolvendo-o proativamente, reduzindo o tempo de inatividade.