Há alguns anos, a cadeia de suprimentos das organizações era mais simples. Desde o processo de desenvolvimento de novos produtos – passando pelo planejamento da demanda, realização das compras, manufatura dos produtos, entrega das mercadorias aos clientes – até o atendimento de pós-venda, havia uma conexão sequencial, normalmente direta, em que determinada área concluía sua etapa e direcionava para a área seguinte.
Contudo, com o avanço da tecnologia, as mudanças no comportamento dos consumidores e a necessidade de um atendimento muito mais ágil, os modelos operacionais dessas cadeias foram transformados do início ao fim. As dimensões da cadeia de suprimentos deixaram de ser lineares para se tornarem interconectadas. Um exemplo disso é o quanto uma decisão sobre o tempo de distribuição afeta automaticamente os demais elos, fazendo com que o volume de informações administradas em cada área seja maior e mais complexo.
Além disso, é preciso considerar as diversas questões que envolvem o ESG (Environmental, Social and Governance) no âmbito dos fornecedores – um componente que não é novo, mas que se tornou mais amplo e notável por parte dos consumidores.
Essa evolução criou novos desafios aos líderes e suas equipes da área de Compras, exigindo uma atuação mais estratégica, influência nas decisões e um desempenho como agente de transformação dos negócios, impulsionando mudanças organizacionais e fazendo frente às necessidades insaciáveis dos clientes.
Para alcançar o sucesso é preciso que Compras compreenda e mapeie como as questões tributárias podem impactar as negociações. A área de Impostos, por outro lado, deve ser sua conselheira em relação às mudanças contínuas da legislação tributária e aos eventuais impactos de movimentos estratégicos dos fornecedores sobre os contratos existentes.
Essa convergência de conhecimento eleva a atuação de ambas as áreas e evita que as organizações gastem dinheiro com adoção de forças-tarefas, gestão de ruídos operacionais, busca por culpados e consequentes impactos no engajamento dos times, que deveriam estar focados no crescimento dos negócios e na excelência do atendimento aos seus clientes.
Nesses casos, soluções tecnológicas podem acelerar a iniciativa, ajudando com as dificuldades de priorização das operações e aumentando a agilidade na geração de valor para os negócios.
Por meio do “Programa Maestro”, a Deloitte apoia os clientes com as seguintes etapas: