A Petrobras está na vanguarda da transformação digital no setor de energia, utilizando inteligência artificial (IA) como uma alavanca estratégica para aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e impulsionar a sustentabilidade. Com uma abordagem robusta e integrada, a companhia tem investido fortemente em soluções baseadas em IA para enfrentar os desafios complexos da indústria de óleo e gás.
Entre os marcos da transformação digital da Petrobras está o Petronemo, um assistente de IA generativa desenvolvido em parceria com a Deloitte para acelerar processos de manutenção em plataformas, refinarias e unidades de gás. A solução, que pode gerar uma economia estimada de R$ 20 milhões até 2029, reduz drasticamente o tempo de análise de recomendações de reparo – de semanas para minutos.
A Deloitte foi responsável pela concepção técnica da solução, aplicando sua expertise em IA e infraestrutura computacional. Utilizando modelos de linguagem abertos da Meta (LLaMA 1 e 2), o Petronemo foi treinado em supercomputadores com GPUs da Nvidia, operando hoje com apenas 8 GPUs em sua fase de inferência. Um estudo conduzido pela Deloitte demonstrou ganhos de até 30% em performance e 50% de redução no custo por token com a adoção de uma estratégia on-premises – modelo que garante maior controle, eficiência e segurança no processamento de dados.
Redução de tempo em processos críticos – O Petronemo acelera a análise de recomendações de manutenção em plataformas de petróleo, refinarias e unidades de gás. Um processo que antes levava duas a três semanas poderá ser realizado em poucos minutos, com sugestões geradas automaticamente para revisão por engenheiros.
Economia significativa – A Petrobras estima uma economia de R$ 20 milhões até 2029, graças à eficiência operacional proporcionada pela IA.
Apoio à engenharia de confiabilidade – O sistema auxilia um grupo de 400 engenheiros de confiabilidade, cuja atuação é essencial para prolongar a vida útil das plataformas. O Petronemo fornece recomendações iniciais, permitindo que esses especialistas se concentrem na validação e decisão final.
Integração com linguagem técnica (“petrolês”) – A IA foi treinada para compreender e se comunicar no jargão técnico dos engenheiros da Petrobras, o que facilita sua adoção e eficácia no ambiente operacional.
Uso de modelos de linguagem abertos e customizados – O projeto utilizou os modelos LLaMA 1 e 2 da Meta como base, mas o treinamento foi feito internamente com dados da Petrobras, garantindo personalização e segurança.
Infraestrutura computacional própria (on-premises) – Em vez de depender exclusivamente da nuvem, a Petrobras optou por uma estratégia on-premises, utilizando supercomputadores próprios (Pegasus, Tatu, Gaia) e o Santos Dumont (LNCC). Isso resultou em:
Escalabilidade e eficiência energética – O treinamento do modelo exigiu 128 GPUs, mas a inferência (uso prático) opera com apenas 8 GPUs, o que demonstra eficiência no uso de recursos computacionais.
Tendência de internalização tecnológica – O projeto reflete uma tendência crescente de grandes empresas internalizarem suas infraestruturas de IA para reduzir custos e aumentar o controle sobre dados e desempenho.
A Deloitte tem desempenhado um papel estratégico na transformação digital de grandes organizações, unindo profundo conhecimento setorial à expertise em inteligência artificial e infraestrutura tecnológica. A atuação no desenvolvimento do Petronemo, ao lado da Petrobras, exemplifica como a Deloitte aplica sua experiência para enfrentar desafios complexos e gerar valor sustentável. Com presença em setores como energia, recursos naturais, manufatura, serviços financeiros e saúde, a Deloitte segue comprometida em impulsionar a adoção de tecnologias emergentes, promovendo eficiência, inovação e competitividade em escala.