Por Reinaldo Oliari, sócio de Auditoria & Assurance da Deloitte
Entre as principais preocupações e prioridades mundiais – sejam de organismos como a Organização das Nações Unidas (ONU) ou de reguladores do mercado de capitais como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Securities & Exchange Commission dos Estados Unidos (SEC) e a European Financial Reporting Advisory Group (EFRAG) – a mensagem é a mesma: como adotar práticas sustentáveis nos aspectos ambiental, social e de governança (Environmental, Social and Governance – ESG, em inglês) e gerar impactos positivos no mundo?
Para as empresas que desejam se manter competitivas a longo prazo, é fundamental que reavaliem seu modelo de negócio e seus aspectos operacionais considerando a perspectiva dos temas ESG. Isso porque os aspectos sob esse prisma passaram a fazer parte da gestão de riscos das organizações, além de ser uma forma de criar e preservar valor para as gerações futuras.
No entanto, para que essa jornada seja bem-sucedida, é preciso que cada organização determine quais serão suas práticas em cada um dos pilares da sigla ESG — sempre levando em consideração o estágio em que ela se encontra, seus desafios, suas metas e o acompanhamento do plano de maneira consistente e estruturada. Entre os principais desafios desse processo estão:
Como esse caminho precisa ser traçado em compliance com as regulamentações vigentes, é crucial o envolvimento de especialistas e auditorias externas experientes no processo de asseguração dessas informações.
Especialistas e auditores podem colaborar em quatro grandes áreas para a adequação aos requerimentos de divulgação relacionadas à ESG:
É indiscutível que essa jornada traz diversos desafios, começando pela dificuldade em reportar as informações relacionadas a ESG de forma alinhada às informações financeiras da organização. Por isso, contar com profissionais experientes e com a asseguração de um auditor externo é fundamental para oferecer mais segurança e credibilidade à empresa.