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LGBT+ @ Work 2023

Uma análise por meio das lentes de orientação sexual e identidade de gênero

Relatório explora as experiências de pessoas LGBTQIAP+ em locais de trabalho, o impacto das ações que os empregadores estão tomando para promover a inclusão e suas experiências de comportamentos não inclusivos.

 

A pesquisa "LGBT+ @ Work 2023" oferece uma visão aprofundada sobre as experiências de pessoas da comunidade (não pertencentes à Deloitte) no ambiente de trabalho. Foram entrevistadas 5.474 pessoas LGBTQIAP+ de diversos setores e em 13 países – incluindo o Brasil. O resultado aponta que, apesar de a maioria dos profissionais sentirem o impacto positivo de suas organizações demonstrarem um compromisso à inclusão LGBT+, pouco mais de quatro em cada dez disseram que os empregadores falham em fazê-lo interna ou externamente.

E, enquanto a maioria dos entrevistados valoriza muito poderem falar sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho, menos da metade se sente confortável com isso. Apenas pouco mais de um terço relata que está confortável – mas apenas com alguns colegas. O medo de ser tratado de forma diferente por causa de sua identidade LGBT+ foi a principal razão para os entrevistados não falarem sobre o assunto. 

As descobertas também revelam que muitas pessoas da comunidade se sentem desconfortáveis no local de trabalho e enfrentam comportamentos não inclusivos, como microagressões e assédio. E quando sentem que seus empregadores não estão fazendo o suficiente para apoiar a inclusão LGBT+, muitos estão preparados para procurar organizações que o façam.

O relatório explora ainda o impacto positivo de empresas que expressam seu compromisso com a inclusão e as oportunidades para melhorarem as experiências de seus profissionais LGBT+.

Confira um resumo dos principais resultados da pesquisa

 

Um terço dos entrevistados deseja mudar para um empregador mais inclusivo
Um terço de todos os entrevistados está procurando ativamente um  empregador mais inclusivo para temas LGBT+. Esse número é ainda maior para os entrevistados de minorias étnicas, com mais da metade procurando um novo emprego.

Diversidade e inclusão no local de trabalho são particularmente importantes para as gerações mais jovens
Os entrevistados millennials e da geração Z têm muito mais probabilidade do que seus colegas da geração X de enfatizar a diversidade e a inclusão ao procurar um novo empregador.

Poder ser quem é no ambiente de trabalho é importante para muitos
Seis em cada 10 entrevistados acreditam que é importante poder falar sobre sua orientação sexual no trabalho, com esse número subindo para três quartos em relação à identidade de gênero.

No entanto, menos da metade se sente confortável em revelar a todos os seus colegas, e outro terço dos entrevistados diz que só se sente confortável em revelar para colegas selecionados.

Preocupações sobre tratamento diferente impedem que muitos falem sobre o assunto
Para aqueles que não se sentem confortáveis em revelar para todos – ou mesmo para alguns colegas –, o motivo mais comum é a preocupação de ser tratado de maneira diferente. Além disso, os motivos variam de acordo com a orientação sexual e identidade de gênero.

Os aliados tornam menos difícil falar sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero
Aliados desempenham um papel importante para que as pessoas sintam-se confortáveis em falar sobre o tema: 61% dos que revelam sua orientação sexual e quase sete em cada 10 daqueles que falam sobre sua identidade de gênero no ambiente de trabalho – para pelo menos alguns colegas –afirmam que os aliados os ajudaram no processo.

Comportamentos não inclusivos estão sendo experimentados no trabalho
Dos entrevistados, 42% experimentaram comportamentos não inclusivos em um contexto de trabalho. Destes, pouco menos da metade diz ter certeza de que a experiência foi resultado de sua orientação sexual ou identidade de gênero – cerca de um terço disseram que suspeitam fortemente que esse tenha sido o motivo.

Visão brasileira

 

No Brasil, participaram 416 pessoas no total, sendo 86% da Geração Z ou millennials e 15% com idade acima de 40 anos. 80% são trabalhadores em tempo integral. Um em cada 10 respondentes se identifica como transgênero, enquanto 6% se identificam como não-binários/gênero queer. Quase seis em cada 10 respondentes se identificam como bissexuais, 20% como gays e 14% como lésbicas.

Para saber mais sobre as experiências de pessoas LGBT+ brasileiras no ambiente de trabalho, faça o download do recorte "LGBT+ @ Work | Brasil".  

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