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Potencializando a inteligência artificial

Um estudo sobre a pegada ambiental da IA ​​– hoje e amanhã

Análise feita pela Deloitte estima que o uso global de eletricidade por data centers quase triplicará na próxima década, necessitando de um aumento correspondente em energia renovável para evitar impactos negativos no clima. Esse crescimento é impulsionado por tecnologias de IA que permeiam nossa economia e sociedade, o que está impulsionando um crescimento substancial em dados e necessidades computacionais. Para gerenciar a pegada ambiental da inteligência artificial, é fundamental garantir que seu desenvolvimento esteja alinhado com as metas globais de sustentabilidade.

O estudo se concentra em possíveis maneiras de alcançar a “IA verde” nas próximas décadas e responder às questões críticas que surgem em torno do consumo de energia e dos impactos climáticos da inteligência artificial.

  1. Quais são as tendências atuais, os principais impulsionadores e as estruturas regulatórias que ajudarão a moldar a evolução da IA e o consumo de energia dos data centers?
  2. Como o consumo de energia dos data centers pode evoluir e qual seria a pegada de carbono resultante?
  3. Que estratégias as empresas e os governos podem implementar para ajudar a mitigar o impacto ambiental do consumo de energia relacionado à IA no clima?

Principais conclusões

Nos últimos anos, o mercado de IA cresceu cerca de US$ 200 bilhões – e ainda está ascendendo, o que pode dobrar o consumo de eletricidade nos próximos dois anos. Embora a IA e as tecnologias relacionadas tenham o potencial de acelerar a transição para economias neutras em termos de clima, o crescimento da demanda de eletricidade dos data centers corre o risco de compensar esses ganhos e atrasar a transição energética se não for gerenciado adequadamente.

O consumo de energia dos data centers é estimado em 1.000 TWh em 2030 e cerca de 2.000 TWh em 2050, o que é cerca de 3% do consumo global de eletricidade. Embora em comparação com outros usos de eletricidade, como e-mobilidade, aquecimento elétrico e hidrogênio verde, que superam em muito o crescimento do consumo de energia do data center, é importante gerenciar ativamente as emissões para que o crescimento estimado do data center atinja as metas globais de emissões.

“IA verde” se refere aos esforços feitos para reduzir a pegada ambiental da inteligência artificial adotando práticas-líderes em toda a cadeia de valor – desde compras de fornecimento de energia limpa até melhorias de hardware. Alcançar a “IA verde” exigirá não apenas expansão de energia renovável, mas também transparência de relatórios, uma abordagem de ecossistemas e um compromisso com o desenvolvimento e operação eficientes de IA, para que o boom da tecnologia possa acontecer sem comprometer sua pegada ambiental. Este estudo da Deloitte se concentra em maneiras potenciais de alcançar a “IA verde” no futuro.

Inovações em IA e eficiência de data center serão essenciais para moldar um cenário de energia sustentável. As demandas de energia em data centers podem ser cuidadosamente gerenciadas de várias maneiras, desde melhorar o desempenho de equipamentos de TI e hardware até implementar um sistema abrangente de gerenciamento de energia para otimizar o uso do centro. Além disso, o uso de energia limpa apoiará a neutralidade climática – junto com a eliminação gradual ou a modernização de ativos térmicos.

As empresas e os governos desempenham um papel fundamental

Empresas e governos são cruciais para reduzir o impacto climático da IA ​​adotando práticas sustentáveis, alinhando incentivos de mercado com operações, investindo em novas tecnologias e apoiando estruturas regulatórias favoráveis.

Este estudo ajuda as partes interessadas a garantir que o desenvolvimento da IA ​​esteja alinhado com as metas globais de sustentabilidade, defendendo a colaboração para aproveitar o potencial transformador da IA ​​e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente.

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