Líderes no mundo todo buscam acelerar a transição energética em andamento para alcançar o net zero até meados deste século. O alinhamento dos países às metas estabelecidas no Acordo de Paris – limitar o aquecimento global a bem menos de 2°C, impedindo-o de ultrapassar 1,5° C – significará a substituição de sistemas movidos a combustíveis fósseis pelos movidos às fontes de energia de baixo carbono, como as renováveis.
O hidrogênio verde pode superar esses limites e se tornar a principal opção de abastecimento de hidrogênio limpo a longo prazo, sendo economicamente viável e verdadeiramente sustentável.
Seja em sua forma gasosa pura, seja como moléculas derivadas (amônia, metanol e combustíveis sintéticos para a aviação – SAF, na sigla em inglês), o hidrogênio verde pode conduzir a economias significativas de emissões em setores onde a redução é difícil de alcançar, como as indústrias química, siderúrgica e de transporte pesado (aviação e navegação). Além disso, com as energias eólica e solar continuando a ganhar espaço, o hidrogênio ajudará a garantir flexibilidade e estabilidade de rede aos sistemas de energia.
O hidrogênio verde pode redesenhar o mapa global de energia até o final da década, criando um mercado de US$ 1,4 trilhão por ano até 2050.