A Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, e o ELDORADO lançam a segunda edição do estudo que visa avaliar o interesse das empresas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil. Durante esse estudo, que contou com a participação de 102 empresas, foram levantadas e validadas hipóteses sobre como a inovação aberta e tecnologias TIC estão sendo discutidas e aplicadas no mercado.
O investimento das empresas com PD&I em TIC aumentou no País nos últimos três anos. Além disso, as empresas estão mais favoráveis à prática da inovação aberta (open innovation) e interação com o ecossistema. É o que mostra o relatório “PD&I e inovação aberta no Brasil - As práticas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação”.
O investimento em atividades de PD&I em TIC passou de 45% em 2019 para 69% das empresas pesquisadas em 2022, com boas perspectivas para o futuro, com 51% das empresas pretendendo aumentar os investimentos nos próximos três anos e outras 37% apostando na manutenção do montante de recursos já aplicados, independentemente da utilização de leis de incentivo e fomento. Entre os principais motivos para isso estão a necessidade de acompanhar o mercado e concorrentes, melhorar a experiência do consumidor e melhorar a lucratividade.
Segundo o estudo, 56% das empresas que fazem PD&I em TIC utilizam leis de incentivo e fomento para investimentos, que são aproveitados com mais frequência por organizações com maior faturamento. Entre as empresas que não utilizam leis de incentivo e fomento 39% não o fazem por desconhecer esses recursos. Além disso, empresas menores tendem a usar menos as leis de fomento, abrindo espaço para se pensar em políticas para incluí-las nas iniciativas. Pela pesquisa, existe a oportunidade para se tornar as leis de fomento mais conhecidas e eventualmente flexibilizá-las ou ampliá-las, beneficiando mais empresas.
A pesquisa mostra também que 78% das empresas que realizam PD&I em TIC praticam a inovação aberta. As empresas buscam com a inovação aberta novas tendências tecnológicas, conhecimento tecnológico e a incorporação de novos conhecimentos de mercado ao seu negócio.
Entre os resultados obtidos com as iniciativas de inovação aberta estão principalmente a criação de novos produtos e serviços (67%) e o ganho de eficiência nas operações (64%).
“A prática de inovação, especialmente quando feita em parceria com seu ecossistema, gera benefícios diretos para a empresa, com a melhoria do seu desempenho operacional, e também para o mercado e seus clientes, pelo surgimento de novas ofertas. Por meio da inovação aberta, as empresas agilizam a análise e a adoção de novas tecnologias e têm maior facilidade para incorporar novos conhecimentos de mercado aos seus negócios, em comparação com aquelas empresas que realizam apenas inovação fechada”, conclui Alex Castroneves, sócio de Strategy & Business Design da Deloitte.
O estudo mostra também que, entre as atividades de inovação aberta, 79% das empresas realizam contratações de fornecedores de PD&I externo, incluindo os institutos de ciência e tecnologia (ICTs). Além disso, 49% das empresas possuem ações com startups.
“O aumento nos investimentos de PD&I e das práticas de inovação aberta em TIC mostra o amadurecimento do ecossistema de inovação do Brasil. A participação de ICTs na realização de PD&I e inovação aberta traz para as empresas as mais recentes tendências tecnológicas para aplicar na criação de novos produtos, serviços e ganhos de eficiência operacional. Além disso, os ICTs são catalisadores de importantes fomentos e incentivos a PD&I disponíveis no Brasil para acelerar inovação.”, disse Roberto Soboll, superintendente do Instituto ELDORADO.
Metodologia
A pesquisa “PD&I e inovação aberta no Brasil - As práticas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação” foi realizada entre 24 de junho e 17 de julho de 2022. Ao todo, 102 empresas, de 14 estados do País, responderam ao questionário eletrônico. 63% dos respondentes atuam em áreas de inovação, tecnologia da informação ou estratégia. Cerca de 77% das empresas são nacionais e 23% são multinacionais, de diversos setores de atuação e faixas de faturamento.
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