Dado que os pagamentos em tempo real se tornaram normais durante um período de intensa incerteza global, esta tecnologia é agora um método de pagamento fundamental e completamente integrado. Para se manterem competitivas, as organizações precisam de adotar as tecnologias de movimentação de dinheiro da próxima geração e as capacidades digitais nativas.

Com o sucesso vem a responsabilidade. À medida que os comportamentos dos clientes mudam e surgem novas expectativas, as empresas terão de se manter flexíveis. As soluções digitais escaláveis que satisfazem as necessidades dos clientes manterão as empresas competitivas e com capacidade de resposta ao mercado. À medida que mais organizações de FinTech entram no mercado de pagamentos digitais, as instituições financeiras devem estar continuamente a desenvolver e a melhorar as tecnologias existentes, ao mesmo tempo que promovem as capacidades digitais junto dos clientes para se manterem na vanguarda.

Os pagamentos em tempo real existem desde 2015. Introduzida pela Câmara de Compensação em 2017, a Rede de Pagamentos em Tempo Real (RTP) inicia e compensa pagamentos quase instantaneamente, a qualquer hora do dia. Em 2020, as tecnologias de pagamentos em tempo real estavam preparadas para desenvolver uma forte posição no mercado.

Com as expetativas dos clientes em relação aos pagamentos instantâneos a atingirem um máximo histórico, a pandemia de COVID-19 acelerou a adoção, uma vez que os clientes e as empresas foram levados a utilizar quase exclusivamente métodos de pagamento digitais. Consequentemente, a necessidade de acesso a formas de pagamento instantâneas e sem contacto acelerou a adoção dos pagamentos em tempo real.

Atualmente, os pagamentos em tempo real continuam a registar um crescimento significativo de ano para ano. Com amplas oportunidades de expansão da utilização, os maiores desafios que se colocam no futuro giram provavelmente em torno da fraude, particularmente em casos difíceis de recuperar, bem como do aumento do tempo de reação do cliente, levando a algo como uma corrida ao banco.

A recente adoção de pagamentos digitais e em tempo real deixou o ecossistema vulnerável de diferentes formas. As instituições financeiras, os facilitadores de pagamentos, os stakeholders e as entidades reguladoras que procuram identificar lacunas no processo devem colocar a si próprios três questões específicas:

1. Que investimentos são necessários para reforçar e modernizar as infra-estruturas tecnológicas e operacionais, de modo a permitir uma inovação contínua?
2. Como podemos reduzir o risco de fraude e as perdas à medida que a velocidade das transacções aumenta?
3. Como garantimos que as nossas forças de trabalho estão devidamente equipadas para suportar estes novos métodos de pagamento?

À medida que os sistemas que utilizam pagamentos em tempo real se tornam cada vez mais complexos, os fornecedores devem avaliar as suas capacidades técnicas para garantir que os pagamentos decorrem sem problemas e são mantidos em segurança, enquanto as instituições financeiras devem trabalhar no sentido de estabelecer normas para todo o sector, de modo a manter a segurança em todas as áreas. Para obter mais informações, ideias e insights, faça o download do relatório completo.