Embora interrupções no fornecimento e volatilidade de preços não seja algo de novo para a indústria de O&G, a situação actual é única. Uma convergência de factores económicos, geopolíticos, comerciais, políticos e financeiros exacerbou a questão do subinvestimento e desencadeou um reajuste no mercado de energia. Como resultado, as três componentes de uma equação energética equilibrada – segurança energética, diversificação da oferta e transição de baixo carbono – enfrentam agora um "trilema" de preocupações.
Ainda que os impactos imediatos deste desequilíbrio sejam os preços elevados da energia e os cash-flows recorde para as empresas de O&G, como e onde a indústria irá investir no futuro permanece incerto.
O sector provavelmente entrará em 2023 com o seu balanço mais saudável até agora e com contínua disciplina de capital. Os aspetos positivos desta situação estão reflectidos na nossa pesquisa, na qual 93% dos executivos afirmam ter uma visão positiva da indústria no próximo ano. Esta dinâmica pode ajudar as empresas a superar o subinvestimento em energia dos últimos anos e a permitir uma transição energética acelerada.