• As maiores preocupações são com as dívidas de cartão de crédito (80%), os níveis de poupança (80%) e a inflação (79%);
• Para a maioria (65%) dos consumidores do país as empresas estão aumentando os preços injustamente;• Combustíveis (86%) e itens de supermercado e mercearia (80%) tiveram mais aumentos, segundo os entrevistados;
• Nível de ansiedade dos consumidores brasileiros tem leve redução, mas principal causa continua sendo as finanças.
Os consumidores brasileiros (79%) estavam mais preocupados com o aumento dos preços das compras diárias do que a média global (76%) em maio. Por isso, o estresse financeiro foi a principal causa de ansiedade nessa população, seguido das questões familiares e das incertezas políticas. É o que mostra a pesquisa “Global State of the Consumer Tracker”, realizada mensalmente pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo. O estudo, feito em 24 países, traz dados e análises para uma maior compreensão das mudanças na mentalidade do consumidor atual e explora as implicações potenciais para um mundo pós-pandêmico.
Em maio, as maiores preocupações dos consumidores, no Brasil, foram com as dívidas de cartão de crédito (80%), os níveis de poupança (80%) e a inflação (79%). Os entrevistados também mencionaram o uso do cartão de crédito para esticar dívidas (31%), o receio de conseguir honrar pagamentos (28%) e o adiamento de compras grandes (26%).
A maioria dos consumidores do país afirmou que as empresas têm responsabilidade no aumento dos preços. Quase dois terços (65%) acreditavam que as elas estavam elevando os preços além de seus custos operacionais para obter uma margem de lucro maior. Em outros países pesquisados, contudo, o percentual foi mais elevado: Irlanda (72%), Canadá (67%) e África do Sul (66%). Na Itália, assim como no Brasil, 65% dos consumidores consideraram que as empresas estão aumentando os preços injustamente.
Entre os itens que os participantes brasileiros mais identificaram aumento de preços estão combustíveis (86%) e itens de supermercado e mercearia (80%). Também perceberam aumentos em restaurantes (74%), utensílios domésticos (72%), itens do vestuário (66%) e bebidas alcoólicas e tabaco (50%).
Nível de ansiedade tem leve queda, e finanças é o principal fator de estresse
O nível de ansiedade (11%) dos consumidores, no Brasil, caiu levemente em maio, na comparação com o mês anterior (13%). Contudo, o estresse financeiro segue crescente nessa população e foi apontando, pelos participantes da pesquisa, como a principal causa de ansiedade. Em seguida estão as questões familiares e, em terceiro lugar, as incertezas políticas também têm tirado o sono dos consumidores brasileiros.
A pesquisa também verificou a preocupação dos consumidores com a guerra na Ucrânia. Embora essa preocupação tenha diminuído nos últimos meses na amostra global (50%), a maioria dos consumidores no Brasil (67%) continua atenta ao conflito. Essa preocupação pode estar relacionada ao fato de a Rússia ser importante exportadora de fertilizantes para o Brasil.
“Embora o nível de ansiedade dos consumidores tenha reduzido um pouco, percebemos que as finanças continuam como principal fator de estresse, muito por conta da inflação no Brasil. Isso enfraquece a sensação de bem-estar financeiro, o que reflete a percepção dos consumidores sobre os impactos da guerra da Ucrânia no seu cotidiano, já que o conflito vem causando aumento significativo nas taxas de inflação, puxadas pelas constantes altas dos combustíveis, promovendo um efeito cascata na precificação de todos os produtos na economia e no setor de alimentos”, analisa Ricardo Balkins, sócio-líder de Consumer da Deloitte.
Metodologia e amostra
A pesquisa “Deloitte Global State of the Consumer Tracker” aborda tendências em segurança, bem-estar financeiro, apetite para o consumo e atitude em relação às mudanças climáticas, entre outros temas. O levantamento foi conduzido nos meses de abril e maio de 2022. O estudo envolveu 24 países: Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Países Baixos, Noruega, Polônia, Coreia do Sul, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. Em cada mês, foram entrevistados 1000 consumidores no Brasil.
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