Faces of Industry é uma série de artigos que exploram as histórias pessoais dos nossos profissionais, partilhando as principais experiências que definiram os seus valores e explorando a razão pela qual fazem o que fazem. Nesta história, Eli Tidhar fala-nos do poder da colaboração transfronteiriça e inter-industrial.
O know-how do sector é uma vantagem competitiva fundamental no nosso mercado.
Dada a dimensão relativamente pequena do mercado israelita em comparação, por exemplo, com a Europa e os EUA, Eli Tidhar recorre regularmente à rede da Deloitte para trazer aos seus clientes perspectivas e conhecimentos globais do sector. "O know-how do sector é uma vantagem competitiva fundamental no nosso mercado", afirma. Pelo que, a informação está sempre a fluir abertamente e existe sempre uma cooperação ao mais alto nível. Sublinha que a disponibilização de conhecimentos globais do sector aos clientes é uma via de dois sentidos. "Não estamos apenas a trazer conselhos de fora de Israel para o nosso mercado", observa, "mas à medida que se envolvem com o cliente, estes parceiros também aprendem sobre situações únicas da indústria e áreas tecnológicas disruptivas que podem ser usadas para falar com os seus outros clientes." Além disso, com cada colaboração, cada pessoa envolvida constrói a sua própria rede. Isto aumenta a eficiência, uma vez que, da próxima vez que um deles precisar de uma abordagem global, sabe imediatamente a quem se pode dirigir.
Eli salienta que a colaboração não é apenas transfronteiriça, mas também inter-industrial, uma perspetiva que considera particularmente interessante. Relata um caso recente em que um cliente da indústria da defesa em Israel pediu ajuda para compreender onde as tecnologias sofisticadas que tinham desenvolvido no seu próprio sector, como a IA, a visualização e a robótica, poderiam ser aplicadas nos mercados da saúde e da medicina. Procuravam a Deloitte para acelerar a sua compreensão de um mercado completamente diferente - qual era o panorama? Como é que as decisões eram tomadas? - e precisavam de uma resposta rápida. Eli ficou encantado com a rapidez com que a sua equipa foi capaz de recorrer a especialistas em Life Sciences & Health Care nos EUA, trazendo conhecimento global da indústria para o cliente e ajudando a Deloitte a destacar-se dramaticamente da concorrência.
A jornada pessoal de Eli consiste em abordar a questão da escassez de água e ele vê um grande potencial para a Deloitte fazer a diferença nesse domínio. Dado o clima árido de Israel, o país já possui um know-how significativo em tecnologia da água - de facto, possui mais de 200 startups nesse sector! E porque a escassez de água só vai piorar, Eli vê essa tecnologia como a única forma de a humanidade ser capaz de lidar com ela no futuro. "A gravidade da crise que estamos a enfrentar nunca deixa de me surpreender", admite. "A Deloitte pode realmente criar um impacto aqui", diz ele, "tanto em termos de proteger os negócios dos nossos clientes como de ajudar a humanidade como um todo." E está confiante de que isso pode acontecer. "A Deloitte não pára de me surpreender com a sua capacidade de abranger tantos aspectos e áreas da nossa vida", diz ele, comparando a colaboração no sector a uma ligação quase familiar. "Quando telefono a alguém, essa pessoa pode nem sequer receber um benefício direto do meu pedido, mas fica sempre feliz por abraçar um estranho."
Why Industry?
Para Eli Tidhar, que lidera o Deloitte Monitor em Israel, a colaboração com a indústria é a chave para o sucesso. O ponto de encontro entre a inovação e a colaboração é frequentemente impulsionado pela indústria, acredita Eli, que considera que a cultura da Deloitte incentiva essa abordagem. "Nunca falei com ninguém na Deloitte que não quisesse falar", diz ele. Embora Eli esteja concentrado no sector industrial e de consumo, a sua experiência diversificada na Deloitte também inclui tecnologias da água e tecnologia limpa. Por muito ocupados que estejam, diz ele, os profissionais da Deloitte arranjam sempre tempo para fazer uma chamada ou trocar e-mails para o ajudar. "É o sector, e não a geografia, que determina a colaboração", observa. "Esse fluxo aberto de informações derruba todas as barreiras geográficas."