Perspectivas para o setor de imóveis comerciais 2024

Embora as expectativas para o setor imobiliário ainda sejam de desafios e mudanças, para 2024 o setor terá a oportunidade de começar a reconstruir em um terreno mais sólido. Espera-se que o próximo ano seja crucial na capacidade de recuperação e crescimento das empresas imobiliárias. As lideranças poderão encontrar o equilíbrio à medida que moldam a próxima fase de prioridade e do investimento imobiliário.

Os próximos 12 a 18 meses serão importantes para as organizações se reposicionarem, e pode ser necessária uma combinação de realizações críticas e realinhamentos estratégicos. As perspectivas imobiliárias comerciais deste ano visam ajudar a indústria a encontrar terra firme para enfrentar novas realidades fundamentais.

Principais conclusões do estudo

1. A mitigação de despesas é uma prioridade máxima para a maioria dos entrevistados; as expectativas de receita recaíram para o nível mais baixo desde que iniciamos nossa pesquisa, em 2018. As principais áreas para mitigação de despesas são talentos e espaço de escritório.
2. Os entrevistados apontam o custo de capital e a disponibilidade de capital como os mais fracos entre os fundamentos imobiliários. Cerca de metade dos entrevistados espera que o custo de capital (50%) e a disponibilidade de capital (49%) piorem até 2024, acima dos 38% e 40%, respectivamente, no ano passado.
3. Muitas empresas imobiliárias não estão preparadas para cumprir as regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG). Quase 60% dos entrevistados afirmam que suas empresas não possuem os dados, processos e controles internos necessários para cumprir os padrões de conformidade.
4. A maioria dos entrevistados afirma que planeja usar a terceirização para aumentar a eficiência. Seus principais objetivos são adquirir capacidades tecnológicas para agilizar processos e agregar agilidade e resiliência às suas operações.
5. As empresas imobiliárias devem resolver anos de dívida técnica acumulada, aumentando as capacidades tecnológicas. A maioria dos entrevistados (61%) admite que as principais infraestruturas tecnológicas das suas empresas ainda dependem de sistemas legados, mas quase metade está se esforçando para se modernizar.