Artigo

Editorial

Mensagem editorial da Presidente do Júri dos Prémios SIRIUS

Para construir uma economia mais resiliente e equilibrada são necessárias empresas e líderes com uma visão de futuro, capazes de implementar modelos de negócio mais sustentáveis e socialmente responsáveis.

Angola encontra-se numa fase crítica do seu desenvolvimento económico, e este ciclo de transformação exige uma abordagem holística, e convoca todos os agentes económicos para a criação de um futuro melhor.

O País está a apostar na diversificação e autonomia da sua economia, na criação de condições regulamentares mais robustas e na atração de novos investidores nacionais e internacionais.

Esta expansão económica assenta na melhoria das condições de mercado e no aumento da concorrência e, simultaneamente, direciona-nos para uma mudança progressiva rumo a uma economia cada vez mais industrializada.

As pessoas estão no centro desta mudança e desta transformação. Se por um lado, se assiste à entrada de investidores estrangeiros que trazem conhecimento especializado aos principais sectores de indústria; por outro, procura-se também aumentar a capacitação dos negócios e dos recursos humanos angolanos. A educação e a formação são os propulsores de uma economia competitiva e auto-suficiente.

Ao promover um ambiente de negócios propício e ao alavancar os seus recursos abundantes, Angola pode efectivamente redefinir o seu panorama económico.

A tecnologia e a inovação são factores decisivos nesta estratégia. Exemplo disso são os desenvolvimentos conseguidos em áreas-chave para o País – nos sectores financeiros e sectores não-financeiros –, que apostam na automação de processos e nas ferramentas tecnológicas para aumentar a eficiência.

Como sabemos, o crescimento económico está intimamente ligado ao desenvolvimento social. O progresso económico impacta a melhoria significativa na qualidade de vida de todos os Angolanos. Da educação à saúde, o acesso equitativo às oportunidades económicas são prioridades chave no desenvolvimento.

É, neste contexto, que promovemos a 10.ª edição dos Prémios SIRIUS, uma iniciativa que visa distinguir as boas prácticas de Gestão Empresarial e os projectos com impacto não só no desenvolvimento do mercado Angolano, mas sobretudo na estabilidade social e emocional das populações.

Este ano, os Prémios SIRIUS têm um significado ainda mais especial, por assinalarmos uma década a premiar os líderes e os gestores em Angola. Refletindo sobre a sua história, desde a primeira edição em 2011, estes prémios conseguiram gradualmente ser reconhecidos como um barómetro da capacidade e resiliência do povo Angolano.

Cabe-me sublinhar que a selecção e atribuição dos Prémios SIRIUS é da responsabilidade do Júri, composto por personalidades de reconhecida competência e idoneidade. 

A nossa comunidade observa com antecipação, esperançosa de que a resiliência de Angola nos impulsione para um futuro de prosperidade e sustentabilidade. Estou certa de que saberemos responder, e parte dessa resposta está no reconhecimento e inspiração dada por esta iniciativa dedicada ao mercado Angolano.


Sua Excelência, Primeira Dama, Drª Ana Dias Lourenço
Presidente do Júri dos Prémios SIRIUS

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